Belo Horizonte ocupa segundo lugar no ranking de diabéticos do Brasil

Flávia Ivo (*)
fivo@hojeemdia.com.br
18/04/2017 às 06:00.
Atualizado em 15/11/2021 às 14:10

Empatada com Natal, capital do Rio Grande do Norte, Belo Horizonte está na segunda posição no país em número de brasileiros diagnosticados com diabetes, de acordo com a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada ontem pelo Ministério da Saúde.

A quantidade de pessoas com a doença cresceu 61,8% nos últimos 10 anos, passando de 5,5% da população em 2006 para 8,9% em 2016. O levantamento revela que as mulheres são as mais acometidas pelo diabetes. O grupo passou de 6,3% para 9,9% no período, contra índices de 4,6% e 7,8% registrados entre os homens.

Campeã

O Rio de Janeiro, segundo o estudo, é a capital com a maior prevalência de diagnóstico médico de diabetes, com 10,4 casos para cada 100 mil habitantes. Já Boa Vista, capital de Roraima, aparece com a menor prevalência da doença, 5,3 casos.

O levantamento revela que, no Brasil, o indicador de diabetes aumenta com a idade e é quase três vezes maior entre os que têm menor escolaridade. 

Aqueles com até oito anos de estudo apresentam índice de diagnóstico de 16,5%. O percentual cai para 5,9% entre os que passaram de nove a 11 anos na escola e para 4,6% entre os que têm 12 ou mais anos de estudo.

Hipertensão

Além do diabetes, também cresceu o número de hipertensos no país. Na última década, o índice subiu 14,2%, passando de 22,5% em 2006 para 25,7% em 2016. As mulheres, novamente, registram mais diagnósticos da doença – o grupo passou de 25,2% para 27,5% no período, contra índices de 19,3% e 23,6% registrados entre homens.

No caso da hipertensão arterial, o Rio de Janeiro surge de novo como a capital de maior prevalência da enfermidade, com 31,7 casos para cada 100 mil habitantes. Em seguida estão Recife (28,4), Porto Alegre (28,2), BH (27,8), Salvador (27,4) e Natal (26,9). Já Palmas é a capital brasileira com a menor prevalência da doença, com 16,9 casos em 100 mil habitantes.

O indicador de hipertensão arterial também aumenta com a idade e é maior entre os que apresentam menor escolaridade. 

(*) Com Agência Brasil

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