Belo-horizontinos driblam o caos para chegar ao trabalho

Renato Fonseca - Hoje em Dia
29/05/2015 às 10:21.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:15
 (Marcelo Prates)

(Marcelo Prates)

Com o movimento grevista desta sexta-feira (29), sair de casa para trabalhar, estudar ou fazer uma consulta médica de urgência não foi tarefa fácil para os belo-horizontinos. A paralisação do metrô e a falta de ônibus rodando pelas ruas obrigou muita gente a buscar outras alternativas para não perder os compromissos.

A estudante de Direito Solange Magalhães, de 35 anos, estava apreensiva com a possibilidade de chegar atrasada na faculdade e perder uma prova. Moradora do bairro Santa Efigênia, na região Leste de BH, ela chegou ao ponto de ônibus da praça Hugo Werneck por volta das 7h50. Porém, às 9h ainda não tinha embarcado rumo à PUC Barreiro.

"Estava esperando o meu ônibus e só fiquei sabendo aqui, junto aos demais passageiros, que não havia transporte disponível", disse a universitária. Preocupada, ela teve que ligar para o cunhado e pedir uma carona. "Como o metrô também está parado, essa foi a única solução, mas mesmo assim estou com receio de não dar tempo", disse Solange.

Não bastassem os protestos que impediram os deslocamentos pelos quatro cantos da capital, a chuva também contribuiu para congestionar o trânsito e atrasar a chegada de muita gente ao trabalho. Em alguns estabelecimentos comerciais da Área Hospitalar o atendimento ficou prejudicado. Por volta das 9h30, pelo menos cinco funcionários da Drogaria Araújo, a maior farmácia da região, ainda não tinham chegado, informou um vendedor da loja.

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