BH é a segunda capital no país com o maior número de homens fumantes

Hoje em Dia*
28/05/2015 às 15:36.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:15
 (Joe Raedle /Getty Images/AFP)

(Joe Raedle /Getty Images/AFP)

Belo Horizonte é a segunda capital no país no ranking de homens fumantes. O dado foi divulgado nesta quinta-feira (28), pelo Ministério da Saúde, por meio da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2014   Conforme a pesquisa, 16,2% dos homens fumam em BH. A capital mineira perde apenas para Porto Alegre, que tem 17,9% de fumantes masculinos. Em terceiro lugar no ranking está Cuiabá, com o índice de 15,6%. O tabagismo é menos frequente em Fortaleza (8,6%), Salvador (9%) e São Luís (9,3%) entre os homens, e no público feminino em São Luís (2,5%), Palmas (3%) e Teresina (3,1%).   Segundo os dados divulgados nesta quinta, o tabagismo é maior entre os homens - 12,8% contra 9% entre as mulheres. Os números divulgados pelo Ministério da Saúde representam uma queda de 30,7% no total de fumantes no país nos últimos nove anos.   Ainda de acordo com o estudo, o consumo de cigarros no Brasil é maior na faixa entre 45 anos e 54 anos de idade (13,2%) e menor entre jovens com idade entre 18 anos e 24 anos (7,8%). A pesquisa mostra também que 21,2% dos brasileiros se declaram ex-fumantes, sendo 25,6% dos homens e 17,5% das mulheres.   Dados inéditos do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que o consumo de cigarro ilegal cresceu de 2,4% em 2008 para 3,7% em 2013.   O ministro da Saúde, Arthur Chioro, avaliou como expressiva a redução de 30% no número de fumantes nos últimos nove anos. "Há 20 anos, mais de um terço da população adulta no Brasil fazia uso do tabaco. Tivemos uma expressiva resposta do Brasil", disse. "Não se trata de coibir a liberdade, mas de ter uma política pública", completou.   A pasta alerta que o tabagismo é responsável por 200 mil mortes todos os anos no Brasil - 25% delas por angina e infarto do miocárdio, 45% por infarto agudo do miocárdio (abaixo de 65 anos) e 85% das mortes por bronquite e enfisema pulmonar.   O hábito também responde por 90% dos casos de câncer de pulmão no país, sendo que, entre o restante, um terço é fumante passivo. Esse tipo de tumor é considerado o mais letal e umas das principais causas de morte no Brasil.   A estimativa do governo é que 27.330 novos casos de câncer de pulmão sejam registrados no país este ano.   Um estudo inédito do Instituto Nacional do Câncer (INCA), demonstra que entre os brasileiros que consomem cigarros industrializados cresceu a proporção daqueles que fumam cigarros de origem ilícita. Em 2008, 2,4% dos fumantes obtinha cigarro proveniente do mercado ilegal – em 2013 o percentual passou para 3,7%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (28/5) em cerimônia comemorativa ao Dia Mundial sem Tabaco, celebrado em 31 de maio.   (* Com Agência Brasil)

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