Burocracia emperra reforma do presépio do Pipiripau

Michelle Maia - Hoje em Dia
04/04/2013 às 07:02.
Atualizado em 21/11/2021 às 02:31

Fechado há um ano para reforma, o presépio do Pipiripau, do Museu de História Natural da UFMG, ainda não tem data para ser reaberto. A burocracia em trâmites para aprovação e adequação do projeto seria o motivo da demora, conforme o coordenador da iniciativa, Fabrício Fernandino. A restauração, avaliada em R$ 1,1 milhão, deveria ser executada entre a UFMG e o Instituto Unimed BH, por meio de leis de incentivo a cultura.

“A previsão é a de que, até o Natal, o presépio seja reaberto, mas isso ainda depende da finalização dos projetos complementares e licitação”, disse Fernandino.

Porém, conforme publicação no site do Instituto Unimed, em fevereiro, as obras do presépio seriam iniciadas em março de 2012, com entrega no fim do mesmo ano.

No mês passado, alguns ajustes no projeto, que possibilitariam iniciar efetivamente as obras, foram aprovados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). “Não se pode executar nada sem ter as aprovações formais pelo Ministério da Cultura e pelo Iphan, uma vez que se trata de dinheiro público captado via lei de incentivo”, ressaltou Fernandino.

Ainda segundo o ex-diretor do Museu, enquanto transcorria a questão burocrática, foram feitos projetos arquitetônicos e o termo de referência, que inclui planilhas orçamentárias e elaborações de como será a obra. O Iphan em Minas alega que a análise sobre um reajuste no orçamento está parada no Ministério da Cultura, em Brasília. 

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