Carnaval de BH teve seis estupros de crianças em 2016; veja como prevenir

Ana Cláudia Ulhôa*
aulhoa@hojeemdia.com.br
23/02/2017 às 19:01.
Atualizado em 16/11/2021 às 00:41
 (Samuel Costa/ Hoje em Dia)

(Samuel Costa/ Hoje em Dia)

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) chama a atenção dos pais para casos de estupros de crianças durante o Carnaval. De acordo com a corporação, nos cinco dias da folia de 2016, foram registrados, só em Belo Horizonte, seis ocorrências desse tipo de crime. Todas as vítimas tinham entre 0 e 11 anos. Desde 2009, o conceito de estupro foi ampliado e carícias forçadas, por exemplo, passaram a ser enquadradas como estupro. contabilizou um total de 41 ocorrências em toda Minas Gerais.

Segundo a delegada responsável pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, Isabela Franco, independente se a família pulará o Carnaval em blocos de rua, bailes em clubes e festas é preciso não tirar o olho dos pequenos.

"A atenção com as crianças durante as festas devem ir além do desaparecimento. Pessoas que ingerem muita bebida alcoólica se distraem facilmente e podem perder as crianças de vista".

Para evitar que casos de  assédio, ameaça, lesão corporal e estupros aconteçam, a delgada dá algumas dicas:

– Evite mexer em bolsas ou carteiras para entregar dinheiro às crianças, pois os assaltantes estão sempre esperando uma oportunidade. Opte por entregar o dinheiro para a criança antes de sair de casa ou deixe o dinheiro em local de fácil acesso, como os bolsos da calça;
 
 – Ensine a criança para que ela aprenda o próprio endereço, telefone, nome dos pais, nome dos responsáveis, e que procure um policial caso se sinta perdida, assustada ou ameaçada;
 
– Providencie uma forma de identificação, como pulseiras, carteiras ou etiquetas na roupa com o nome e telefone dos pais;
 
– Oriente a criança para se afastar de situações perigosas, como: acidentes, aglomerações e brigas;
 
– Oriente para que a criança não comente com outras pessoas sobre sua vida, bens que possui, nome da escola e profissão dos pais etc;
 
– Oriente a criança sobre com quem conversar caso perceba que está perdida. Ao chegarem em um local, mostre quem são os seguranças ou os policiais e que uniforme usam. Marque também um ponto de encontro, de fácil visualização pela criança.

*Com Polícia Civil de Minas Gerais

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