Outros 147 óbitos seguem em investigação (ECOVEC/Divulgação)
O número de pacientes que podem ter sido contaminados pela dengue em Minas aumentou seis vezes em apenas sete dias. O balanço divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde nesta terça-feira (17) aponta a ocorrência de 1.162 casos prováveis em 2017. Já no documento da semana passada, haviam sido registrados somente 193.
Neste ano ainda não foi contabilizado nenhum óbito pela doença no Estado. Já em 2016, foram confirmadas 254 mortes por dengue, mas esse número ainda pode aumentar, já que 39 ainda estão sendo investigadas.
A maior preocupação da secretaria é com os meses que estão por vir. De acordo com o relatório, o período que apresentou a maior concentração de casos prováveis no ano passado foi de fevereiro a abril. O ápice foi em março, quando 158.696 pacientes podem ter sido contaminados pelo vírus.
A febre chikungunya e o zika vírus também já registraram casos em Minas em 2017. A primeira está, até agora, com 51 pacientes prováveis, enquanto a segunda teve 21 notificações. Em 2016, a chikungunya teve 537 casos prováveis e a zika, 14.344.
Já a microcefalia teve uma atualização na nomenclatura e na classificação dos casos, conforme o Ministério da Saúde. A partir de agora, será realizado o protocolo de infecções congênitas Storch + Zika, que leva em consideração outras doenças infecciosas que atingem recém-nascisos. São elas: sífilis congênita, toxoplasmose congênita, rubéola congênita, citomegalovirose congênita e herpes simples congênito. De 2015 até agora foram confirmados 1.098 casos em Minas Gerais.
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