Cemig e Polícia Civil fazem operação contra furto de energia

Rosiane Cunha
rmcunha@hojeemdia.com.br
18/04/2018 às 21:24.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:25
 (Polícia Civil/Divulgação)

(Polícia Civil/Divulgação)

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) realizaram, nesta quarta-feira (18), uma operação de combate ao furto de energia elétrica e ligações clandestinas em Belo Horizonte e nas cidades de Betim e Santa Luzia, na Região Metropolitana. Dos 12 locais vistoriados, dez apresentaram irregularidades.

Os alvos dessa prática criminosa foram academias, padarias e casas de festas onde a PCMG constatou dois tipos de delitos, o desvio direto de energia e adulteração nos medidores de energia, conhecidos como "gatos".

De acordo com as investigações, não é a primeira vez que essas irregularidades são flagradas nestes locais. "Todos são estabelecimentos reincidentes. Alguns reincidentes mais de duas, três vezes", informou o delegado Matheus Cobucci.  Oito pessoas foram conduzidas para prestar esclarecimentos. Uma delas é o gerente da academia Pratto Fitness, que fica na região Nordeste da capital. Ele negou a adulteração.

Por meio de nota, a administração da academia Pratto Fitness alegou que não pratica nenhum tipo de irregularidade. “A Academia Pratto Fitness preza pela identidade, legalidade e compromisso com a verdade e seus clientes, e lutará com todas as forças para provar que as acusações de irregularidades são descabidas e indevidas, não envidando esforços para responsabilizar a Cemig ou a quem de direito pelos prejuízos à sua imagem, principalmente diante da forma de abordagem circense com a qual o caso vem sendo conduzido, inclusive com a presença de policiais e veículos de comunicação”, diz a nota.

De acordo com Delegado Daniel Buchmüller, que conduziu a operação, enquanto no desvio de energia não há pagamento algum pelo serviço, na adulteração dos medidores a quantia final paga pelas empresas chega a ser de apenas um terço do valor devido. Na prática, isso chega a gerar um prejuízo de R$ 10 a R$ 20 mil.

De acordo com informações da Cemig, o prejuízo anual de todas as ligações clandestinas chega a R$ 300 milhões. Os estabelecimentos inspecionados tiveram corte imediato de energia e técnicos da empresa já regularizaram as ligações. 

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