Censo dos moradores de rua está pronto, mas divulgação depende da agenda do prefeito

Igor Guimarães - Hoje em Dia
07/04/2014 às 11:02.
Atualizado em 18/11/2021 às 01:59
Precariamente protegidos, muitos enfrentam madrugadas geladas. (LUCAS PRATES/ARQUIVO HOJE EM DIA)

Precariamente protegidos, muitos enfrentam madrugadas geladas. (LUCAS PRATES/ARQUIVO HOJE EM DIA)

A divulgação do censo dos moradores de rua de Belo Horizonte, realizado por estudantes de ciências humanas e de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, depende apenas de um espaço na agenda do prefeito Marcio Lacerda. Os dados já estão em posse da Secretaria Municipal de Políticas Sociais, segundo informação da coordenadora do Comitê de Acompanhamento e Monitoramento de Política para a População de Rua, Soraya Romina. De acordo com ela, a população conhecerá, ainda em abril, o retrato fiel do número de pessoas sem teto na cidade.

O último recenseamento na capital foi realizado em 2005, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), a Pastoral de Rua e a PUC Minas. Na época, foram identificadas 1.164 pessoas vivendo em situação de rua. Estima-se que, atualmente, esse número tenha dobrado. A exatidão nos dados é essencial para o aprimoramento das ações voltadas a esse grupo. No novo levantamento, serão apontadas a origem dessas pessoas, identificando de onde elas vieram e por quais motivos estão nessas condições.

A publicação do censo tornou-se um "mistério". O relatório preliminar deveria ter sido divulgado no fim de janeiro, mas o que se sucedeu foi uma série de adiamentos: passou para fevereiro, março e, agora, abril. Os atrasos são atribuídos à ausência dos recenseadores nos meses de dezembro e janeiro, período em que os estudantes da UFMG estavam de férias.


 

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