Cerca de 40 pessoas protestam em frente à casa de militar em repúdio à morte de jovem em BH

Hoje em Dia*
17/03/2015 às 17:24.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:23
 (PM/Divulgação)

(PM/Divulgação)

Aproximadamente 40 pessoas fazem uma manifestação, nesta terça-feira (17), em frente à casa de um policial militar, no bairro Alto Vera Cruz, região Leste de Belo Horizonte. O policial teria atirado e matado um jovem, na noite dessa segunda-feira (16), durante uma tentativa de assalto.   De acordo com a Polícia Militar (PM), os manifestantes são parentes da vítima. Eles foram para o local por volta das 15h50 e já pediram por "justiça" e chamaram o policial de "assassino", além de gritarem palavras de ordem. A corporação disse ainda que o militar e os seus pais se encontram dentro da residência.   Em certo momento, o grupo teria jogado pedras no imóvel. A corporação alegou, porém, que a situação está sob controle. O protesto é acompanhado por vários militares do 22º Batalhão, do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam), do Comando de Policiamento Especializado (CPE), do Grupo Especializado em Policiamento de Áreas de Risco (Gepar), do Tático Móvel, além da Companhia de Cães.   Entenda o caso   A PM disse que o tiro que atingiu Mateus dos Santos Ramos, de 19 anos, pode, realmente, ter partido de um soldado da corporação. Consta no boletim de ocorrência que o militar chegava da faculdade em uma Honda Biz, por volta das 23h, quando nas proximidades de casa, na rua Doutor Brochado, foi abordado por dois homens que estavam em uma Honda CG 125. Um dos suspeitos teria gritado “perdeu, perdeu”, anunciando o assalto.    Em seguida, segundo relato do policial, um dos homens sacou a arma e disparou. O militar revidou e também atirou. Ele disse que viu um dos suspeitos caído no chão e o outro fugindo com a arma na mão em direção a um beco da região.    Um motorista arrolado como testemunha confirmou a versão do soldado. Ele levou Mateus até a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Leste, contudo, o suspeito não resistiu aos ferimentos. A corregedoria da PM está acompanhado a investigação do caso.   *Com informações das repórteres Renata Evangelista e Thais Oliveira.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por