(Ricardo Bastos)
Aos pés da Serra do Espinhaço, Catas Altas, na região Central de Minas, sobrevive na lembrança como uma cidade imaginária. O município leva grande vantagem sobre os demais do Circuito do Ouro, por causa da arquitetura barroca, que não sofreu descaracterização. Casarões centenários e ruas de pedras contam a história de um vilarejo que já foi rico com a extração do metal no século 17.
Mas o lugarejo esquecido por séculos se tornou o grande tesouro. Mesmo com a emancipação em 1995, Catas Altas ainda mantém os ares de cidade pacata com seus quase 6 mil habitantes.
As riquezas do lugar agora são outras. Dentre elas, o cartão postal que pode ser visto do adro da igreja de Nossa Senhora da Conceição, erguida em 1702. A construção guarda obras de Aleijadinho e do Mestre Ataíde. No mesmo ângulo, ao fundo, é possível ver um trecho da Estrada Real cruzando a Serra do Caraça, outras testemunhas do passado dourado da cidade. Confira a galeria de cliques de Ricardo Bastos