Familiares e amigos de mineira morta na Argentina fazem protesto no consulado do Brasil

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
07/12/2016 às 18:53.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:59

Familiares e amigos de Laís Moreira Martins, estudante mineira de medicina que morreu na Argentina no último domingo (4), realizaram um protesto em frente ao Consulado-Geral do Brasil na Argentina, na tarde desta quarta-feira (7). Eles pediram celeridade no processo de liberação do corpo, já que a previsão dada pelas autoridades locais é de até 60 dias.

De acordo com a mãe da estudante, Andreia Campanha, desde que chegou ao país para tentar resolver a situação, ela só encontrou dificuldades. “Nós estamos sendo tratados aqui com total falta de respeito pelas autoridades argentinas. Eu cheguei aqui no domingo à noite, por volta de 1h da manhã, e não tive acesso para ver o corpo da minha filha nem no domingo, nem na segunda. Somente depois de ter contratado um advogado de uma funerária é que a gente conseguiu liberação para ver e reconhecer o corpo”. 

Andreia relatou também que todos os procedimentos são extreamente demorados e pediu auxílio das autoridades brasileiras. “É um absurdo o que está acontecendo. Ontem nós passamos o dia na delegacia. Hoje, para protocolar um documento nós passamos mais de três horas e a gente não está recebendo assistência devida para liberação do corpo. Eu preciso que alguém da embaixada do Brasil, alguém do Ministério das Relações Exteriores do Brasil tome uma providência em relação a isso”.

Para tentar pressionar as autoridades argentinas, a família de Laís fez mais uma campanha nas redes sociais. Dessa vez, eles pedem que conhecidos enviem e-mails para diversos órgãos do país para que liberem o corpo da estudante.

Itamaraty
Em nota enviada ao Hoje em Dia, o Consulado-Geral do Brasil em Buenos Aires reforçou que está empenhado para acelerar os trâmites legais "inclusive no que se refere à expedição de documentos (como certidão de óbito) junto às autoridades locais, no levantamento de orçamentos junto a funerárias e outras providências relacionadas à agilização do translado do corpo"
 
O caso

De acordo com a família, a universitária começou a passar mal no sábado (3) e, na manhã seguinte, foi levada ao Hospital Fernandez, onde deu entrada com dores no corpo, febre e manchas na pele. Na unidade de saúde, a mineira sofreu duas paradas cardíacas, não resistiu e morreu. 

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