Fenaban amplia proposta e fim da greve dos bancários pode ser definida nesta segunda-feira

Hoje em Dia
06/10/2014 às 12:22.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:30

O reajuste de proposta feito pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na última sexta-feira (3) pode dar fim à greve dos bancários que se estende desde há quase uma semana. A decisão será avaliada pela categoria em assembleias regionais em todo país. Em Minas, membros do Sindicato dos Bancários de BH e Região se reúnem nesta segunda-feira (6), às18h30, para discutir se acatam ou não a proposta.

As alterações feitas pela Fenaban incluem o aumento do reajuste salarial (de 7,35% para 8,5%, aumento real de 2,02%), do piso (que subiu de 8% para 9%) e do vale-refeição (12,2%, passando a ser R$572 ao mês). Outros avanços também incluem as pautas do adiantamento do 13º salário para os bancários afastados, a realibilitação profissional, a readmissão de bancárias que comprovarem estar grávidas durante o período de aviso prévio, a realização de seminários para discussão de novas tecnologias, a extensão dos direitos a casais homoafetivos e uma campanha de combate ao assédio sexual.

Para a reposição dos dias parados, a Fenaban apresentou uma compensação na forma de uma hora de trabalho extra por dia no período de 15 a 31 de outubro para quem trabalha 6 horas. Quem trabalha 8 horas, também começará a pagar a hora extra no dia 15 deste mês e cumpriram a compensação até o dia 7 de novembro.

A proposta da Fenaban foi vista com bons olhos pelo Comando Nacional dos Bancários - responsável pela representação dos bancários nas negociações. A orientação do órgão é que o reajuste seja aprovado nas assembléias desta segunda-feira.

Apesar do avanço na negociação, a proposta da Fenabam sobre o reajuste salarial está abaixo da exigida pelos bancários. A categoria cobrava aumento de 12,5% (5,8% de aumento real) - 4% a menos do que apresentado na contra-proposta da federação.

 

Paralisação

Em balanço divulgado na última sexta-feira, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT) afirmou que 10.335 agências bancárias foram paralisadas em decorrência da greve. O número representa 45% das 22.987 unidades de todo o país.

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