Carnaval é sinônimo de festa e diversão para milhões de foliões. Mas tem muita gente que prefere fugir da "muvuca" e, nos dias de folga, busca sossego ou até aventura, mas em locais mais reservados. Pensando nessas pessoas, a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) listou cinco destinos inusitados e com paisagens de tirar o fôlego:

- O primeiro destino sugerido fica em Tombos, na Zona da Mata mineira. Lá, é possível fazer o roteiro Caminho da Luz, passeio que começa na base da Cachoeira que dá nome à cidade e é a quinta maior em volume d’água no Brasil. Durante todo o percurso, fragmentos de mica e cristais emergem do solo. O passeio termina no Pico da Bandeira, o terceiro maior do Brasil e o primeiro mais alto acessível. São 195 quilômetros percorridos pelas montanhas de Minas, passando por fazendas centenárias, matas, cachoeiras, santuários e antigas estações ferroviárias.

- Ainda na Zona da Mata, outra opção de viagem é para a Serra do Brigadeiro, em Fervedouro. Na cidade, é possível fazer rapel no Poço das Bromélias e na Pedra Tartaruga. Das trilhas dá para ver uma paisagem de águas cristalinas e belas cachoeiras.

- Para quem curte belas quedas d-água, o município de Carrancas, no Sul de Minas, é o destino ideal. São dezenas de atrações naturais, entre cachoeiras, poços, grutas e escorregadores naturais. Mesmo em feriados e datas mais festivas, é possível encontrar lugares incríveis ainda não descobertos por muitos.

- O vilarejo de Capivari, entre as cidades do Serro e Diamantina, no Alto Jequitinhonha, oferece uma opção aconchegante para o turista que procura uma viagem diferente: o clima bucólico é realçado por suas únicas duas ruas, cercadas por casas rústicas e tendo como fundo o Pico do Itambé. O Vilarejo tem cachoeiras e trilhas, e as famílias abrem as portas de suas casas para os visitantes, aumentando sua renda e proporcionando a quem chega uma oportunidade de vivenciar os costumes locais.

- Os turistas mais animados podem aproveitar o feriadão para fazer a Travessia da Serra Fina, em São Lourenço, também no Sul de Minas. São necessários quatro dias para completar o percurso – 33 km de montanha, com um sobe e desce intenso. A trilha é considerada severa: existem poucos pontos de água, são muitas horas de caminhada por dia em trechos de desníveis e, por isso, o turista precisa ter alto nível de resistência e esforço físico. O roteiro não é recomendado para iniciantes. Também vale lembrar que o frio pode ser bem intenso, principalmente nos cumes à noite.

*Informações da Agência Minas

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