(Wesley Rodrigues)
A Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) decidiu por criar uma comissão especial para discutir e propor soluções para a situação dos taxistas e motoristas particulares ofertados pelo aplicativo Uber. Representantes do Sindicato Intermunicipal dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários, Taxistas e Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens de Minas Gerais (Sincavir), da Empresa de Transportes e Trânsito da capital (BHTrans) e vereadores da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário irão se reunir para elaborar um estudo com intuito de saber se é viável ou não outro tipo de serviço que explore o transporte público na cidade.
Os taxistas da capital mineira disseram que eles irão dar uma trégua nos confrontos contra motoristas do aplicativo Uber até que os resultados sejam apresentados.
O prazo inicial é de 40 dias para o levantamento deste estudo que deve se tornar um Projeto de Lei (PL) único que poderá sinalizar a legalidade do serviço oferecido pelo aplicativo. Hoje, quatro projetos com esse teor estão em tramitação.
Enquanto a situação não é regulamentada, o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPtran) deverá fiscalizar o serviço na cidade conforme a legislação vigente sobre transporte clandestino, se for o caso.
* Com informações de Gabriela Sales