(Lucas Prates/Arquivo Hoje em Dia)
Depois do tumulto entre camelôs e policiais que aconteceu por volta do meio-dia dessa segunda-feira (3), a maioria das lojas da Praça Sete e dos quarteirões ao redor permanecem fechadas.
A confusão contou com a explosão de várias bombas de efeito moral, tiros de bala de borracha e muita correria. Em meio à bagunça, era possível ver idosos apavorados e crianças chorando. Os manifesantes gritam "Fora, Kalil".
O confronto é fruto da proibição da atividade dos camelôs, ambulantes e toreros no Hipercentro. A prefeitura da capital já havia notificado todos os trabalhadores na última semana, informando sobre o fim do prazo para permanência nas ruas. Carros do batalhão de choque e policiais à cavalo continuam fazendo ronda nas imediações da praça.
O dono de um bar que não quis se identificar criticou a ação. "Em um momento em que tem tanto trabalhador desempregado, a prefeitura quer proibir esse ganha pão? Isso é só o começo. Vai ficar pior".
Há poucos minutos, um manifestante que andava pela praça carregando uma faixa com palavras-chave de protesto foi levado pela PM. O ato foi amplamente vaiado pelos manifestantes.
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