Copasa divulga situação crítica dos reservatórios do Sistema Paraopeba

Hoje em Dia
26/01/2015 às 10:37.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:47
Copasa destaca que imóveis que possuem caixas d'água podem não sofrer impactos (Pixabay / Divulgação)

Copasa destaca que imóveis que possuem caixas d'água podem não sofrer impactos (Pixabay / Divulgação)

A crise hídrica tem exigido mudança no comportamento do usuário, mais informação e exposição da situação do volume de água. A Copasa decidiu, portanto, divulgar o nível dos reservatórios que abastecem a Região Metropolitana de Belo Horizonte. Dicas de como economizar "cada gota", também estão disponibilizadas, juntamente com o balanço, no http://www.copasatransparente.com.br/?page_id=24

De acordo com o relatório atualizado nesta segunda-feira (26), o volume total do Sistema Paraopeba é de 30,03%. Composto pelas represas Rio Manso, Vargem das Flores, Serra Azul, eles possuem nesta data um nível de 44,78%, 27,72% e 5,8% de água nos reservatórios.

Em comparação com o mês de janeiro no ano de 2013, houve uma queda de 57,67% no volume total de água nos reservatórios do Sistema Paraopeba. Comparado com o mesmo mês em 2014, foi registrada uma baixa de 47,48%.

A empresa tem feito campanha para que a população economize, no mínimo, 30% de água e, segundo a companhia, "cada gota conta". Algumas dicas podem ser acessadas dohttp://www.copasatransparente.com.br/?page_id=89.

Crise hídrica

A maioria das 252 cidades de Minas que possuem serviços autônomos de água e esgoto (SAAEs) também enfrenta dificuldades para garantir o abastecimento. A maior parte dos SAAEs está sem condições de captar água devido à estiagem. Em Viçosa, Acaiaca e Lima Duarte, a situação é grave. Nos vales do Mucuri e Doce, muitas prefeituras não oficializaram o racionamento, mas estão fazendo o controle para que o quadro não piore.

Controle

Em São José da Lapa, cidade de 20 mil habitantes, na região Central, a prefeitura decidiu liberar alvarás para construtoras somente se houver o comprometimento com a instalação de sistemas de aquecimento solar de água e de recolhimento de água da chuva nos imóveis (tanto residenciais quanto comerciais).

Em Itabira, também na região Central, a crise de abastecimento de água é ainda mais grave do que em setembro de 2014, quando começou o racionamento. Na cidade, o fornecimento de água é interrompido das 8h às 18h, diariamente.

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