Corpo do jornalista Artur Almeida deve chegar ao Brasil em até sete dias

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
25/07/2017 às 16:40.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:44
 (Reprodução Facebook)

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O corpo do jornalista da Rede Globo, Artur Almeida, deve chegar ao Brasil no prazo de até uma semana, segundo o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerias. "A família de Artur está sendo assistida pela Globo e por autoridades brasileiras com o objetivo de agilizar os procedimentos burocráticos e o traslado do corpo para Belo Horizonte, onde será velado e sepultado. A previsão é que isso demore de cinco a sete dias", publicou a entidade.

O jornalista e apresentador Artur Almeida, âncora do MGTV 1ª edição, de 57 anos, morreu nessa segunda-feira (24), vítima de uma parada cardiorrespiratória. Ele estava em férias em Portugal com a esposa e uma das três filhas, quando passou mal. Artur chegou a ser socorrido, mas não resistiu e morreu a caminho do hospital. 

Segundo as Organizações Globo, além de apresentador do MGTV 1ª edição, ele era editor-chefe e trabalhava na emissora há mais de 20 anos. 

Nesta terça, a notícia da morte de Artur abriu a primeira edição do MGTV. "O jornalismo de Minas Gerais perdeu um profissional exemplar. Jornalista dos grandes, daqueles com todas as letras maiúsculas. Ponderado, sensato, responsável, combativo, generoso... São tantos adjetivos e parecem poucos para descrever o Artur Almeida, admirado pelos telespectadores e pelos colegas de profissão", falou o apresentador e jornalista Gabriel Senna, durante a leitura da nota do jornal.

Colegas em luto

Nas redes sociais, as manifestações de tristeza e saudade se multiplicam a todo momento. Durante a tarde, o correspondente do SBT na Europa, e antigo colega de Rede Globo, Sérgio Utsch, usou o perfil no Facebook para falar sobre o encontro que teve com o amigo há poucos dias. "Não fosse o trabalho, eu teria passado o dia inteiro na prosa com o Artur. O almoço acabou virando um jantar dois dias depois, na rápida passagem dele por Londres, na semana passada. Artur era um cara elegante, aquela elegância de alma mesmo, que traz junto tantas outras qualidades, como generosidade e ética. O destino me deu a responsabilidade de dar um dos últimos abraços nesse camarada, a quem eu chamava de Rei Artur. Foi um abraço apertado e aconchegante. Ambos estávamos felizes por termos conseguido nos reencontrar. Foi um abraço em nome dos tantos que te admiram, meu amigo. Foi uma honra, Artur", publicou.

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