Corpos de mortos no Anel Rodoviário continuam no IML de BH

Da Redação
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08/09/2017 às 13:05.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:28
 (Maurício Vieira)

(Maurício Vieira)

Os corpos do policial civil Dogmar Alves Monteiro, de 52 anos, da mulher dele, a advogada Kelly Cristina da Silva Monteiro, de 46, e do filho do casal, o estudante de medicina Victor Monteiro, de 21, continuam sendo periciados no Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte.

Os três morreram na última quarta-feira (6) durante um grave acidente registrado no Anel Rodoviário. Conforme a Polícia Civil, ainda não há previsão de quando os restos mortais da família serão liberados.

As vítimas são naturais de Caratinga, no Leste de Minas, e estavam no veículo Agile que foi arrastado por cerca de 200 metros pela carreta carregada com minério de ferro que desceu desgovernada a rodovia. O caminhão prensou o carro na mureta e pegou fogo. Victor e Kelly Cristina morreram carbonizados. Dogmar foi encontrado fora do automóvel.

Prisão

O motorista da carreta que provocou a tragédia no Anel foi autuado por triplo homicídio doloso, quando não há intenção de matar, mas se assume o risco. Luiz Fhillippe da Cunha Gonçalves Pereira, de 24 anos, foi preso na quinta-feira (7) e levado para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Gameleira, Oeste da capital.

Em entrevista à Rádio Itatiaia, o condutor da carreta negou que estivesse acima da velocidade e culpou o freio pelo acidente. “Eu estava a 60 km/h. Estava funcionando normal o freio. Quando eu pisei, o pedal foi lá no fundo. Aí eu desesperei e só falei: meu Deus, o que eu vou fazer?”. 

O motorista disse que foi o primeiro acidente no qual esteve envolvido e que irá abandonar a profissão. Se for condenado, Luiz Fhilippe pode pegar de seis a 20 anos de prisão. Ele chegou a ser submetido ao teste de bafômetro, que deu negativo.

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