(Samuel Costa/Hoje em Dia)
O destino das capiravas que habitam a orla da Lagoa da Pampulha poderá ser definido na próxima quinta-feira (06). Este é o prazo para a conclusão do documento elaborado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
O documento, de acordo com a promotoria do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural, irá detalhar também o futuro de outros animais como cavalos, cães, gatos e jacarés.
A presença das capivaras na região da Pampulha voltou à discussão nos últimos dias após a morte de um menino de 10 anos por febre maculosa no mês de setembro. O local do contágio da doença ainda está sendo investigado pelas autoridades, contudo, a criança frequentou o Parque Ecológico da Pampulha dias antes de sentir os primeiros sintomas da doença.
O MP recomenda que seja elaborado um plano técnico com todos os possíveis impactos das medidas adotadas com um possível manejo dos animais para não provocar um desastre ambiental.
Polêmica
A polêmica envolvendo as capivaras da Pampulha se arrasta há anos. A prefeitura tenta retirar os roedores da região e chegou a remanejar os animais para uma área fechada. Porém, após a mortandade dos bichos, no início deste ano a Justiça Federal mandou liberá-los na orla da lagoa.
Na época, 14 animais foram soltos e nenhum apresentava bactéria de febre maculosa. A PBH recorreu e, desde março, batalha para reverter a decisão para voltar a alojar as capivaras na Fundação Zoo-Botânica de BH.