‘Dia D’ reforça importância da vacinação contra a gripe

Mariana Durães
mduraes@hojeemdia.com.br
11/05/2018 às 19:40.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:47
 (Maurício Vieira)

(Maurício Vieira)

Faltando cerca de 20 dias para o fim da campanha de vacinação contra a gripe, mais de 60% do público-alvo ainda precisa ser protegido em Minas Gerais. Para reforçar a cobertura, acontece neste sábado o Dia D da imunização. Em todo o Estado, os centros de saúde ficarão abertos das 8h às 17h para atender à população.

As doses estarão disponíveis nessas unidades até 1º de junho. Porém, especialistas recomendam às pessoas se imunizarem o quanto antes, já que a vacina demora cerca de 15 dias para fazer efeito. 

“É um recurso realmente importante e tem impacto enorme na saúde pública”, enfatiza o médico José Geraldo Leite Ribeiro, da Coordenadoria de Imunização da Secretaria de Estado de Saúde (SES). 

Acamados ou residentes de lar de repouso podem receber a dose em casa; o cadastro, só até este sábado, é pelo pbh.gov.br ou (31) 3277-7722

Segundo ele, por conta da vacinação contra a gripe, estima-se que internações em hospitais foram reduzidas em cerca de 30%. O especialista reforça que a dose é segura e eficaz. Portanto, ainda de acordo com José Geraldo, não existe o risco de ficar gripado ao ser imunizado.

Devem tomar a vacina as crianças de seis meses a menores de 5 anos, gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, idosos acima de 60 anos, portadores de doenças crônicas, trabalhadores da saúde, professores, indígenas, jovens cumprindo medidas socioeducativas, presos e funcionários do sistema penitenciário. Há contraindicação apenas para quem tem alergia à proteína do ovo.

Apesar de existir um público-alvo, José Geraldo Leite reforça que qualquer pessoa pode procurar clínicas particulares para se proteger. Quem não for tomar a dose, deve estar atento aos sintomas e se manter bem nutrido e hidratado, já que a chance de contaminação é alta nesta época do ano, diz o especialista.

meta é proteger 5 milhões

Estatísticas

De acordo com a SES, em 2018 ainda não foi registrada morte em decorrência da gripe em Minas Gerais.

Dados da secretaria indicam que, até o momento, foram 21 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que é quando um quadro de febre, tosse, dor de garganta e fadiga aparece associado à dificuldade respiratória e necessidade de hospitalização.

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