Diagnóstico de epilepsia é ampliado na Santa Casa de BH

Aline Louise - Hoje em Dia
22/05/2015 às 06:27.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:09
 (Flávio Tavares / Hoje em Dia)

(Flávio Tavares / Hoje em Dia)

Cerca de 2% da população brasileira tem epilepsia, destes, 60% a 70% são controlados com remédios, outros 30% a 40% possuem a chamada epilepsia refratária, cujas convulsões não podem ser controladas por medicamentos. Para atender ao grupo, a Santa Casa de Belo Horizonte inaugurou nesta quinta-feira (21) a ampliação do Centro de Referência em Epilepsia Refratária, localizado no hospital São Lucas.

O local, que atende cerca de 250 pacientes por mês, todos do Sistema Único de Saúde (SUS), possui dois aparelhos de vídeo eletroencefalograma (EEG), o que vai dobrar a capacidade de realização do exame.

O equipamento monitora o comportamento clínico e a atividade eletro cerebral do paciente e é indispensável para o diagnóstico da doença.



Demanda

A chegada do novo aparelho não supre toda a demanda. Segundo a neurologista e neurofisiologista clínica da Santa Casa, Maria do Carmo de Vasconcellos Santos, a fila de espera para realização do exame EEG é de nove meses.

O centro realiza cerca de 50 cirurgias de epilepsia refrataria por ano. A meta é conseguir realizar 200 cirurgias, o que seria suficiente para atender toda a demanda de Minas Gerais.
 

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