Dilma libera R$ 1,7 bi para evitar desastres naturais em Minas

Izabela Ventura e Telmo Fadul - Do Hoje em Dia
08/08/2012 às 23:03.
Atualizado em 22/11/2021 às 00:18
 (Eugênio Moraes/Arquivo Hoje em Dia)

(Eugênio Moraes/Arquivo Hoje em Dia)

O governo federal promete liberar R$ 1,7 bilhão para investimentos na contenção de enchentes em Minas Gerais, como parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Desses, R$ 846 milhões serão para Belo Horizonte. Os valores não foram confirmados oficialmente pela presidente Dilma Rousseff, mas os dois principais candidatos à prefeitura da capital já citam a cifra na campanha.  O anúncio da liberação foi feito nesta quarta-feira (8), em Brasília, e é um reforço do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres Naturais, orçado em R$ 18,8 bilhões. Ele pretende mapear áreas sujeitas a tragédias e estruturar um sistema de monitoramento de fenômenos, como as enxurradas que atingem, todos os anos, parte de Minas Gerais.    Mecanismo   “Nós não controlamos a natureza, mas, como seres humanos, podemos criar mecanismos para garantir uma maior resistência, tanto no que se refere às pessoas quanto ao patrimônio”, discursou Dilma. Segundo o prefeito de BH e candidato à reeleição, Marcio Lacerda (PSB), a verba vai resolver o problema das enchentes na avenida Cristiano Machado. “Além disso, o valor complementa todos os projetos previstos na bacia do ribeirão Arrudas e nos dá a possibilidade de realocar várias pessoas que vivem em áreas de risco geológico”, garantiu.   Córregos   Também conforme o prefeito, os recursos serão utilizados em intervenções nos córregos Cachoeirinha/Pampulha/Onça e Ressaca, e na construção da bacia de detenção do bairro Calafate, entre outros empreendimentos.   O governador Antonio Anastasia informou que ainda não sabe quanto Minas vai receber, nem quando o dinheiro será repassado, e que o volume de recursos será definido pelo ministério do Planejamento nos próximos dias.    Ele não quis estimar quanto o Estado precisa, mas adiantou que as áreas prioritárias serão a Zona da Mata, o Vale do Rio Doce, a Região Metropolitana de Belo Horizonte e o Sul de Minas, que sofrem com enchentes. “Com relação às secas, vamos atender o Grande Norte”, disse.

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