Dinossauros: um pequeno passeio ao passado

Giselle Araujo - Do Hoje em Dia
07/09/2012 às 15:27.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:06
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

É hora de um pequeno passeio ao passado. Munidos do kit de escavação, composto de pá e pincel, alunos do 1°período da Educação Infantil do Colégio Arnaldo, unidade Anchieta, transformam o pátio em um sítio paleontológico, em busca de fósseis de dinossauros. A aventura na areia consiste em encontrar ossos enterrados e descobrir a qual espécie animal pertence o osso encontrado, como fazem os paleontólogos. “É muito legal achar o osso. Só é ruim quando entra areia no pé”, afirma Helena Proença, de 5 anos.

O projeto Paleontólogo Mirim está apresentando às crianças o método científico da paleontologia, que ajudou o mundo a conhecer tudo o que se sabe hoje sobre os dinossauros, por exemplo. A paleontologia estuda a vida do homem pré-histórico e dos animais que com ele conviveram há 10 mil anos, como mostra o novo livro do pesquisador e professor Cástor Cartelle em parceria com o cartunista Luiz Oswaldo Carneiro, o Lor, chamado A História de Aur e Nia.

Assim como os pequenos paleon-tólogos da escola, Nia e Aur também estão interessados em compreender o fascinante trabalho realizado pelos pesquisadores, desde o início das escavações até a chegada do material encontrado no museu.

O livro mostra como os fósseis são formados e o que acontece depois que os paleontólogos encontram os vestígios milenares da vida na Terra.

No Colégio Arnaldo, a paleontóloga mirim Lara Presotti, de 5 anos, diz que escavar é muito divertido e emocionante. “Achei três ossos: dois grandes e um médio. Eram de dinossauros”, garante a menina, que gostou da experiência. “Eu nunca tinha visto um de verdade”, afirma Lara.
 
Quem tiver vontade de ver um esqueleto completo de dinossauro não pode deixar de ir ao Museu de História Natural da PUC Minas, onde o professor Cartelle trabalha. A turma de alunos da professora Teresa, personagens do livro do professor, fez uma visita ao museu e, além de ver ossos de perto, aprenderam um poucos sobre nossos antepassados e as formas de vida que já existiram. É nos museus que ficam os ossos e objetos encontrados nas escavações.

“O que fazer com tanto material encontrado? Levar para o museu, para que o público também possa conhecer”, explica a bióloga Maria Beatriz Pernambuco, lembrando que há alguns achados que não ficam em exposição e vão para o acervo técnico, como cocô de dinossauro. “Mas cientista é muito chique e não diz cocô: diz coprólito”, ensina.

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