Dois parques de BH serão fechados como prevenção contra febre amarela

Paula Bicalho
pbicalho@hojeemdia.com.br
22/01/2018 às 21:08.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:54
 (Gilvana Valadares/Flickr PBH)

(Gilvana Valadares/Flickr PBH)

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) divulgou uma nota na noite desta segunda-feira (22) informando que, apesar de até o momento não ter nenhum caso de febre amarela contraído na cidade, está ampliando as ações preventivas contra a doença.

A partir desta terça-feira (23), os parques Roberto Burle Marx, conhecido como Parque das Águas, na Serra do Curral; e o parque Aggeo Pio Sobrinho, no Buritis, serão fechados para visitação.

Uma medida preventiva, já que essas matas estão conectadas à vegetação dos parques da Serra do Curral e das Mangabeiras, onde foram encontrados macacos mortos por febre amarela.

As medidas, iniciadas em 2017, foram mantidas e reforçadas em 2018 por causa da circulação comprovada do vírus na Região Metropolitana e de casos confirmados em pessoas residentes do município, com transmissão ocorrida fora da capital. 

Vacinas

A PBH iniciou, também, ações para ampliar a vacinação. De fevereiro a abril do ano passado, manteve em funcionamento cinco postos extras de vacinação, com funcionamento até às 20 horas e a abertura dos 152 centros de saúde do município aos fins de semana. No total, em 2017, foram vacinadas 725 mil pessoas, cerca de 83% da população. 

No último sábado (20), um mutirão foi realizado nos centros de saúde, vacinando mais de 30 mil pessoas. Atualmente, a cobertura vacinal em BH é superior a 86%, e a Prefeitura continua trabalhando para atingir 95%. 

Todos os centros estão abastecidos com a vacina e a PBH alerta que é importante que quem ainda não se vacinou, que procure uma unidade para ser proteger. 

Quem já tomou uma dose não precisa se vacinar novamente. Alerta especial para as pessoas que vão viajar para sítios, chácaras, áreas de matas ou trilhas rurais, que devem se vacinar com pelo menos 10 dias de antecedência.

Proteção

Telas impregnadas com inseticidas foram instaladas em residências de gestantes, em todas as UPAs da capital, nos hospitais Eduardo de Menezes e João Paulo II, ambos da rede FHEMIG – referências para receber pacientes do interior com suspeita de febre amarela. 

Já foram instaladas telas em cerca de 1.300 locais, e, atualmente, os centros de saúde também estão recebendo esta proteção. A tela oferece dupla proteção por representar obstáculo de barreira física e química ao Aedes aegypti. 

Na nota, a prefeitura reforça que monitora sistematicamente os casos suspeitos e confirmados da doença e que, se necessário, irá ampliar as ações preventivas para proteção dos moradores da capital. 

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