Dono de plano de saúde é preso em BH por estelionato e vários outros crimes

Da Redação
horizontes@hojeemdia.com.br
06/06/2017 às 15:28.
Atualizado em 15/11/2021 às 08:57
 (PCMG/Divulgação)

(PCMG/Divulgação)

A Polícia Civil apresentou para a imprensa na manhã desta terça (6) a prisão de um homem de 27 anos acusado de aplicar vários tipos de crimes em Belo Horizonte. Ele foi preso por falsificação de documento público, falsificação de documento particular, falsidade ideológica, estelionato e estupro.

O suspeito comandava o Convênio de Profissionais Liberais do Estado de Minas Gerais (Ceplemg), acusada de oferecer planos de saúde a pessoas de baixa renda, mas não oferecer o serviço adequadamente. A sede da empresa foi fechada. Ele também se apresentava como policial civil, advogado e jornalista.

De acordo com as investigações, o Ceplemg teria sido responsável por lesar inúmeras pessoas,

que pagavam mensalidades entre R$ 75 e R$ 600 para ter acesso a serviços de medicina, odontologia, reboque e advocacia. "O convênio oferecia uma gama enorme de serviços por um preço barato que atendia uma população de baixa renda, que muitas vezes não conseguem ter um plano de saúde, então a pessoa se sentia segura para se associar", disse o delegado Rodrigo Baptista Damiano.

Ele destacou que o contrato assinado pelas vítimas tinha uma cláusula que deixava em aberto a prestação dos serviços. "De acordo com o contrato, mesmo que as pessoas estivessem com o pagamento em dia, todo o pedido de serviço ficava sujeito a uma análise técnica que era feita pelo próprio suspeito. Nessa análise, ele inventava as desculpas mais estapafúrdias para reprovar o serviço requisitado", contou o delegado.

Segundo a Polícia Civil, as investigações tiveram início por causa de uma acusação de estupro. Uma mulher que pagava p-elo convênio precisou de atendimento, mas não obteve e foi até o escritório da Ceplemg para reclamar. Lá, o suspeito se apresentou como policial civil e a estuprou. Para que ela não o denunciasse, o homem afirmou que tinha filmado tudo e poderia colocar o vídeo na internet. Mesmo ameaçada, a vítima procurou pela Polícia Civil.

Além do mandado de prisão, foi cumprido, também, mandado de busca e apreensão, tendo sido apreendidos diversos documentos, dois computadores e um veículo Renault Megane.

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