Dupla é presa pela Polícia Civil após roubar R$ 12 mil em Belo Horizonte

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
30/09/2016 às 20:51.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:03
 (PCMG/DIVULGAÇÃO)

(PCMG/DIVULGAÇÃO)

Dois homens foram presos pela Polícia Civil suspeitos de tráfico de drogas e roubo. Eles teriam levado R$ 12 mil de duas vítimas. Além disso, durante buscas na casa de um dos acusados foi encontrado um tablete de substância análoga à maconha, de cerca de 500g. A polícia já solicitou à Justiça a conversão da prisão de ambos, de temporária (que tem o prazo de cinco dias) para preventiva (sem tempo determinado). A dupla foi apresentada nesta quinta-feira (30).

Daniel Silva Gonçalves, de 20 anos, e Alisson Josué Narciso de Souza, de 18, são suspeitos de cometerem roubo contra um empresário de 62 anos e outro homem de 47, no bairro Alto dos Pinheiros, na região Noroeste de Belo Horizonte, no dia 23 de agosto deste ano. 

Após um mês de investigação, os suspeitos foram identificados pela polícia e reconhecidos pelas vítimas. Na segunda-feira (26), os suspeitos foram presos após tentativa de fuga na região do Barreiro. Durante buscas no interior do veículo, foi encontrado um rolo de fita isolante, comumente utilizado para amordaçar vítimas de roubo e/ou sequestro. O veículo foi apreendido.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas casas dos investigados, sendo arrecadados vários objetos de origem duvidosa, provavelmente pertencentes a outras vítimas, como relógios, correntes, celulares, chaves de veículos e documentos.

Investigações

roubaram um malote contendo aproximadamente R$ 11 mil, entre dinheiro e cheques, e ordenaram que o homem de 62 anos os levasse até sua casa, para terem acesso ao cofre. Na casa, no bairro Santa Maria, na região Oeste da capital, os autores teriam roubado mais dinheiro, cerca de R$ 1 mil. Durante todo esse período, as vítimas foram submetidas à tortura física e psíquica, pois a todo o momento os autores falavam que as matariam caso a empreitada criminosa fosse frustrada.

Para o delegado da 2ª Delegacia de Polícia Civil Noroeste, Daniel Alves Amâncio, responsável pelo caso, o “pulo do gato” nessa investigação foi o fato de os suspeitos terem subtraído das vítimas, além de dinheiro, cheques. “Foi o que ajudou a encontrá-los e possibilitou melhor desenvolvimento e conclusão do caso. Com o rastreamento feito pela polícia, chegamos até um investigado, depois ao outro”.

Os suspeitos disseram que uma mulher teria passado a eles a informação sobre a quantia em dinheiro que as vítimas transportariam no dia do crime. Daniel possuía uma passagem pela polícia, por roubo. Alisson não possuía passagem anterior.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por