Escolas reforçam medidas para evitar surto de H1N1

Igor Patrick
ipsilva@hojeemdia.com.br
02/05/2016 às 19:26.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:14
 (Flávio Tavares)

(Flávio Tavares)

Em meio aos inúmeros casos de gripe registrados em Minas Gerais, Pedro Ibraim, de 17 anos, toma todas as precauções para não ser surpreendido pela doença. O cuidado não é a toa: no surto de gripe suína (H1N1) em 2010 no Brasil, o estudante adoeceu e ficou em casa por mais de uma semana. Para ele, faltou orientação do colégio em que estudava na época. “ Se um estudante está gripado, deve ser orientado a não participar das aulas para não transmitir o vírus”.

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Com a doença fazendo novas vítimas este ano - são 87 casos confirmados e 23 mortes em decorrência da gripe no Estado –, o atual colégio de Pedro, o M2, em Lagoa Santa, na Grande BH, se antecipou a problemas. Instalou tubos de álcool em gel em cada sala de aula e em locais bastante frequentados pelos alunos, como pátios e cantinas.

Os cuidados não param. A direção disponibilizou copos descartáveis próximos aos bebedouros e distribuiu uma cartilha com ações para prevenir a doença.

Atenção redobrada

Segundo o diretor da M2 e presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep), Emiro Barbini, a ideia é evitar que as dificuldades enfrentadas pela[/TEXTO]s escolas há seis anos se repitam. “Dessa vez, a administração está mais sensível ao problema. Tivemos a suspeita de que um aluno de dois anos estava com H1N1 e pedimos o exame laboratorial. Confirmada a doença, os pais foram orientados a deixar o filho em casa, e ele só retornou ao colégio depois de receber um atestado médico”, conta.

Distribuída a cartilha, a direção da escola reuniu os professores, supervisores e coordenadores para repassar as informações em sala de aula. “Na disciplina de biologia, por exemplo, até desviamos um pouco da matéria para falar sobre o tema”, destaca Pedro Ibraim. O estudante diz que os cuidados são importantes para evitar faltar às aulas em ano de vestibular.

Nas redes sociais

Localizado na capital, o Colégio Loyola lançou mão da tecnologia n0 combate à doença. Pelas redes sociais, estudantes e familiares são informados sobre a gripe e como evitá-la. Dicas e formas de prevenção também são enviadas por mensagens no celular, e-mail e pela intranet.

Os pais não ficam fora da guerra contra o vírus e são envolvidos em tarefas de casa sobre os conteúdos da cartilha distribuída na escola.

Ainda de acordo com o colégio, professores foram orientados a darem aulas com portas e janelas abertas.
 

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