Estudante mineiro que fez mil pontos na redação do Enem vai cursar Letras

Da Redação
Hoje em Dia - Belo Horizonte
30/01/2017 às 17:43.
Atualizado em 15/11/2021 às 22:38

O resultado da primeira edição de 2017 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) saiu nesta segunda-feira (30). E o dia foi de comemoração para o estudante Fabrício José da Silva da Escola Estadual Bolívar Boanerges da Silveira, em Alterosa, no Sul de Minas. Ele alcançou a pontuação máxima na prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mil pontos.

O segredo, segundo Fabrício, é ler muito e sobre assuntos variados. “Treinei muito em casa e na própria escola. A leitura estimula a criatividade e ajuda nos argumentos e na proposta de intervenção. Em minha redação, utilizei citações dos filósofos Friedrich Nietzsche (alemão) e Thomas Hobbes (inglês), que calçaram minhas argumentações”, revelou.

Fabrício estudou até o terceiro ano do Ensino Médio em escolas públicas. Fez o fundamental, anos iniciais, em escola municipal e os anos finais e Ensino Médio em escolas estaduais. Na faculdade, a escolha é o curso de Letras da Universidade Federal de Alfenas (Unifal). 

Outras três alunas colegas de Fabrício tiveram pontuação acima de 900 pontos: Larissa Aparecida Anchieta, Swéllen Carla de Fátima Souza e Elisa Cabral Terra. Segundo o diretor da Escola Estadual Bolívar Boanerges da Silveira, Nilson José de Souza, os resultados serviram de exemplo para outros alunos. “Ficamos muito contentes com essas notas e orgulhosos em nossa escola. Os resultados repercutiram muito nas redes sociais e na imprensa regional”. Nilson atribui o sucesso nas provas do Enem aos esforços tanto dos alunos quanto aos professores de Língua Portuguesa, Sabrina Gomes Merola e Rosângela Santos de Melo Silva.

Sabrina, que substituiu Rosângela nos dois últimos meses que antecederam as provas do Enem, contou que selecionou 12 temas que poderiam cair nas provas e um deles foi o escolhido: “Intolerância Religiosa”. “Durante esses dois meses os temas eram pesquisados pelos alunos e depois fazíamos debates em sala de aula, quando eram levantados os vários pontos de vista que eram trabalhados de forma a não ferir os Direitos Humanos”. Segundo Sabrina, os alunos já eram exemplares, mas se esforçaram muito para chegar aos resultados.

Fonte: Agência Minas

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