Férias vão ter 15 dias a mais - Copa muda rotina em junho e julho

Geórgea Choucair - Especial para o Hoje em Dia
26/01/2014 às 15:25.
Atualizado em 20/11/2021 às 15:35
 (Luiz Costa)

(Luiz Costa)

A rotina de férias deste ano vai ser alterada. No lugar de 15 dias, as escolas municipais, estaduais e particulares terão um mês de recesso durante a Copa do Mundo. As unidades de ensino vão seguir o que pede a Lei da Copa. Ou seja, entre os dias 12 de junho e 13 de julho, período dos jogos no Brasil, não haverá aulas.

Normalmente, as férias de julho costumam acontecer entre os dias 15 e 31. Neste ano, serão mais duas semanas de recesso escolar, que vão ser repostas em cinco sábados e em uma semana em dezembro. Muitos feriados também não vão ser mais “emendados” neste ano. Cada instituição de ensino vai poder distribuir os dias da maneira que achar necessário.

Segundo o presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG), Emiro Barbini, todas as escolas são obrigadas a seguir a determinação, já que faz parte da convenção coletiva dos professores. “O importante é que as escolas cumpram os 200 dias letivos”, afirma Barbini. 

A Secretaria Municipal de Educação vai seguir a portaria 186. Ela determina que as aulas tenham início no dia 4 de fevereiro e término no dia 19 de dezembro. Nas escolas municipais, os recessos comuns vão acontecer entre os dias 3 e 5 de março, 17 de abril e 13 a 17 de outubro. Ficou estabelecido, ainda, que as escolas podem utilizar oito sábados letivos. A rede estadual de ensino vai começar o ano letivo em 3 de fevereiro e encerrar as atividades no dia 19. 

A ideia de ter mais dias de folga para os filhos agradou à psicanalista Fayga Junqueira, mãe de Antônio, de 7, e Ana Luisa, de 14. Os dois estudam no colégio Marista Dom Silvério. “Ter o mês inteiro de descanso é bom para as crianças”, diz. Ela e o marido são profissionais autônomos. Portanto, não terão problemas para alterar o mês de férias de julho para junho. “Devemos apenas evitar o avião. Fomos para a Bahia agora em janeiro e tivemos que esperar por seis horas na conexão. Os aeroportos não estão dando conta”, diz Fayga.

 

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