Fórum Internacional da Dança será aberto nesta quarta em BH

Hoje em Dia*
28/10/2014 às 19:45.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:49
 (Gregory Batardon)

(Gregory Batardon)

A dança tomará conta dos espaços culturais de Belo Horizonte e Nova Lima, na região metropolitana, a partir desta quarta-feira (29). Apresentações, conferências, oficinas fazem parte da 19ª edição do Fórum Internacional da Dança (FID), que vai até 10 de novembro. A programação conta com artistas e companhias da Bélgica, Brasil, França, Uruguai e Suíça.    Serão oito espetáculos, alguns deles em mais de uma sessão, totalizando quatorze apresentações. Também estão programadas duas oficinas e cinco dias para o trabalho de imersão. Os ingressos, disponíveis a preços populares, custam R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia), e podem ser adquiridos nas bilheterias dos teatros e espaços onde os espetáculos serão realizados. Confira a programação completa no site www.fid.com.br. O FID conta com o patrocínio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura.   Atrações   Abrindo o FID 2014, o espetáculo ‘Quantum’, do coreógrafo suíço Gilles Jobin, ocupa o palco do Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), na Praça da Liberdade, nesta quarta-feira, dia 29, às 20h30. Para este trabalho, o artista foi dos palcos para o maior laboratório de física de partículas do mundo, o CERN, em Genebra. O resultado dessa pesquisa se traduz nos movimentos dos seis bailarinos inspirados nas principais leis da física. Essa é a terceira vez que a companhia de Gilles Jobin participa do FID e, além de ‘Quantum’, o coreógrafo apresenta a conferência Colisões Criativas entre a Física e a Dança, em parceria com o físico Cláudio Lenz, na quinta-feira, dia 30, às 18h, no Teatro Multiuso do CCBB.   O FID 2014 marca o retorno aos palcos do diretor e coreógrafo florianopolitano Alejandro Ahmed. Com o espetáculo ‘Sobre Expectativas e Promessas’, Ahmed, que não atuava desde 2009, utiliza a dança para mostrar que somos constante dissipação de energia. A peça propõe também a gestão do movimento para um encontro com o passado que impulsiona a criação de novas possibilidades a cada instante. O público pode conferir a apresentação na sexta, dia 31 de outubro, às 21h, no Teatro Oi Futuro Klauss Viana (Avenida Afonso Pena, 4.004, Mangabeiras).   O FID também coloca em pauta a discussão sobre quem é capaz de definir a fronteira entre normalidade e anormalidade, com a peça ‘Disabled Theater’. Produto de um trabalho colaborativo entre o coreógrafo francês Jérôme Bel e o grupo sueco Theater HORA, a performance reúne atores profissionais com deficiência intelectual e leva a plateia a conhecer suas peculiaridades. A apresentação acontece nos dias 1º e 2 de novembro, às 20h no Teatro Oi Futuro Klauss Viana. Com tradução legendada, o espetáculo se apresenta como um modelo cênico de dança-teatro. O grupo foi criado em 1993 e tem o objetivo de estimular o desenvolvimento artístico das pessoas com dificuldade de aprendizagem.   O fórum ainda terá duas oficinas. Uma delas será a de Zélia Monteiro, bailarina e professora que fundamenta sua pesquisa nos movimentos criados por Klauss Vianna, no dia 3 de novembro, no C.A.S.A. - Centro de Arte Suspensa e Armatrux, em Nova Lima. A outra é a oficina ministrada pelo diretor e coreógrafo Mat Voorter, da Cia ZOO, de Thomas Hauert, dia 10 de novembro, no Meia Ponta Espaço Cultural Ambiente (Rua Grão Pará, 185, Santa Efigênia). O público poderá participar de debates sobre os trabalhos apresentados no FID nas imersões com a dramaturgista de dança Rosa Hercoles, que serão realizadas a partir desta sexta, dia 31 de outubro, na Sala Multiuso do CCBB.   FID para as crianças   Com a proposta de formar novos públicos de dança contemporânea, o FID incrementa sua programação com o “Fidinho”, que traz atividades voltadas especialmente para o público infantil. Nos dias 8 e 9 de novembro, às 17h, as crianças poderão assistir à companhia belga ZOO, de Thomas Hauert, com o espetáculo ‘Danse étoffée sur musique déguisée’, no Teatro I do CCBB. O espetáculo é um solo de dança de Mat Voorter, baseado na composição de John Cage, Sonatas and Interludes for Prepared Piano (1946-1948).    Com o cenário musical feito ao vivo pelo pianista Petrasso Alejandro Pablo, e embrulhado por balões, cobertores e cabos de vassoura, o dançarino passa por uma metamorfose e coloca seu corpo em teste, entre poesia e humor, criação e destruição.   (* Com Prefeitura de Belo Horizonte)

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