Faculdade Promove sedia seminário na capital sobre base curricular

Paula Coura
pcoura@hojeemdia.com.br
03/08/2016 às 19:42.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:09
 (Wesley Rodrigues)

(Wesley Rodrigues)

As contribuições dos mineiros para a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estão prestes a ser enviadas ao Ministério da Educação. Por dois dias, representantes de instituições de ensino superior, gestores públicos da área e educadores debateram em BH propostas para definir conteúdos e saberes necessários para cada ano.

Com a construção coletiva dessa base comum se cumprirá a meta 7 do Plano Nacional de Educação (PNE): fomentar a qualidade da Educação Básica, do fluxo escolar e da aprendizagem.

O debate reuniu cerca de 400 pessoas na Faculdade Promove. Também houve seminários em outros estados. Na fase atual, governos, professores e sociedade civil foram convidados a opinar sobre a proposta inicial de especialistas.

“O projeto teve mais de 12 milhões de sugestões da população. O Plano Nacional de Educação tem 20 metas. Uma delas é construir uma referência curricular para o país que garanta direitos de aprendizagens a todos”, diz Gláucia Vieira, coordenadora da Política de Formação Profissional da Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais.

Para Ricardo Medeiros, superintendente de ensino de Passos, no Sul de Minas, “essas ações vão nortear o ensino em sala de aula, contemplando o que de básico foi considerado importante”.

O documento final a ser elaborado pelo MEC, a partir desses seminários, norteará a formatação do projeto político-pedagógico das mais de 190 mil instituições de ensino de educação básica do país.

“O seminário traz a oportunidade de ouvir essas diferenças de opiniões”, observa Maria Virgínia Moraes Garcia, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e secretária municipal de Educação de Itaúna, no Centro-Oeste do Estado.

Ponto polêmico nos debates em todo o país é a decisão do MEC de excluir o ensino médio das discussões sobre o novo BNCC. “Nós, professores, discordamos, porque isso interrompe um processo que já vem de alguns anos”, opina Wladimir Coelho, diretor de ensino médio da Secretaria de Estado de Educação.

“O plano precisa colocar o aluno mais em evidência, já que essa é a proposta dessa nova base”, defende Anderson Vicente, professor da rede estadual em Lavras, no Sul de Minas.

O diretor administrativo do Promove, Paulo Linhares, destacou a participação da instituição. “A faculdade está sempre comprometida a contribuir com a educação, seja através de nossas ações sociais, dos investimentos na qualidade dos nossos cursos ou apoiando importantes eventos como este”.

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