Fhemig e sindicato fazem acordo, mas greve é mantida em hospitais

Hoje em Dia
31/03/2015 às 21:35.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:28
 (Marcelo Prates/Hoje em Dia)

(Marcelo Prates/Hoje em Dia)

Uma reunião entre a Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) e a direção da Associação dos Trabalhadores de Hospital do Estado de Minas Gerais (Asthemg), na  tarde desta terça feira (31) conseguiu avançar em algumas reinvidicações dos servidores. No entanto, o acordo não deve finalizar a greve iniciada nesta segunda-feira (30), que já atinge seis hospitais em Belo Horizonte.   Segundo o diretora da Asthemg, Carlos Augusto Passos, uma assembleia agendada para às 9h30 desta quarta-feira (1º) irá decidir a proposta da Fhemig e se a paralisação continua ou não. "No entanto, o comando do movimento já reuniu e entendeu que a Fhemig não atendeu o principal objeitvo, que é a questão salarial. Apesar da direção da fundação falar que não depende dele, acreditamos que eles tem formas de pedir isto ao governo do Estado", afirmou.   A negociação abrangeu temas como redução de carga horária, pagamento de retroativos e pagamento de vale transporte para servidores em Casas de Saúde. A Fhemig concordou em promover a redução da carga horária para 30 horas semanais e apresentou um cronograma para implementar a solicitação. A redução da carga horária implica negociação com o Ministério Público para a admissão de servidores substitutos.    A Fhemig também concordou em promover o pagamento de retroativos. Trata-se de benefícios da carreira, como quinquênios, que não foram pagos por governos anteriores. Além disso, foi apresentado à Asthemg um coronograma para efetivar  esses pagamentos. Uma última reivindicação, também aprovada, foi a concessão de pagamento de vale transporte para servidores de Casas de Saúde. A Fhemig administra quatro dessas unidades, que prestam atenção à reabilitação de idosos. A solicitação será encaminhada à Seplag, a quem cabe a decisão.   E, por solicitação da Asthemg, a Fhemig vai encaminhar à Seplag, responsável pelo Governo do Estado por questões que envolvam orçamento e finanças, a reivindicação do pagamento de perdas salariais, cujos percentuais não foram especificados pela entidade.

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