“O pessoal mais novo não tem interesse em colecionar selo. Falta divulgação para incentivar a filatelia”. O desabafo do aposentado Luiz Fernando Castro, de 66 anos, foi engrossado por um grupo de colecionadores de selos, cartões-postais e moedas que compareceu, ontem, ao “Café com Filatelistas”. O evento foi na agência central dos Correios, em Belo Horizonte.

“Queremos mais respeito por parte da prefeitura. Falta estrutura para nossas reuniões”, reclamou o jornalista Roberto Rosário, de 68 anos.
Ele, que coleciona selos do mundo, da fauna, do século XIX e sobre o Natal, alega que os filatelistas ficam desprotegidos e, muitas vezes, nem têm lugar para sentar. O atual local de reunião, em frente à administração do Parque Municipal, não está atendendo à demanda do grupo.

Regado a suco, café, biscoito e bolo, o “Café com Filatelistas” teve maioria masculina. As mulheres foram representadas pela escritora e colecionadora Maria Zilá Teixeira, de 59 anos, autora de três livros, entre eles “O Negro na Filatelia”.

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