Será seputado às 17 horas deste sábado (29), no Cemitério Municipal de Borda da Mata, no Sul de Minas o corpo do funileiro Antônio Adriano Palmeira, de 45 anos. Ele foi morto em um acampamento de ciganos na cidade de Poços de Caldas, na mesma região, na noite de sexta-feira (28).
De acordo com a Polícia Militar, Antônio Palmeira, 45 anos, teria sido morto com golpes de foice após um desentendimento com o cigano André Fernandes da Silva, de 30. Eles estavam bebendo em uma barraca, no bairro Jardim Aeroporto, quando a vítima provocou o suspeito, fazendo comentários sobre sua filha.
Após o crime, André pediu carona para um primo com o objetivo de fugir do local. Porém, uma criança que teria presenciado o caso avisou outros moradores e eles acionaram a polícia. Na fuga, o carro onde estava o suspeito foi abordado pelos militares, no limite do município com Águas da Prata (SP). Os dois acabaram detidos, mas apenas o homem apontado como responsável pelo assassinato foi enviado para o presídio de Poços de Caldas. O primo alegou que não sabia da ocorrência e foi liberado. Dentro do veículo, foi encontrado o cabo de uma foice, supostamente usada para matar Antônio.
Em depoimento na delegacia da cidade, o cigano confessou ter participação na morte do funileiro. Contudo, ele disse aos policiais que a vítima teria morrido após bater com a cabeça no meio fio e não pelos golpes.
O corpo de Antônio Palmeira foi liberado pelo Instituto Médico-Legal por volta das 2 horas e levado para outra cidade, onde acontece o velório. Segundo informações do laudo sobre a morte, ele sofreu hemorragia intracraniana e fratura no crânio.