Golpe da pirâmide financeira leva 50 pessoas para a delegacia

Do Portal HD
18/09/2012 às 21:57.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:23
 (Polícia Civil/Divulgação)

(Polícia Civil/Divulgação)

Mais de 50 pessoas que teriam caido em um golpe conhecido como pirâmide financeira compareceram à 7ª Delegacia de Juiz de Fora, na Zona da Mata, nesta terça-feira (18). O caso está sendo investigado pela delegada Mariana Veiga, há cerca de nove meses.  Na última segunda-feira (17), o inquérito que apura os crime de estelionato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro foi enviado à Justiça para prorrogação de prazo. Mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em três pontos da cidade.   “As investigações prosseguem para a identificação de todos os envolvidos, uma série de medidas cautelares serão adotadas nos próximos dias para esclarecer como funcionava o esquema que, a princípio, seria uma empresa de captação de associados para compra de assinaturas com investimento de capital sob promessa de retornos financeiros acima das taxas de juros oferecidas pelo mercado formal”, disse a delegada.   “As pessoas precisam desconfiar de promessas de ganhos ou lucros fora da realidade, pois qualquer vantagem indevida é um forte indício de golpe”, orienta o chefe do 4º Departamento de Polícia Civil, delegado Rogério de Melo Franco Assis Araújo.    A sede da empresa que comandava o esquema funcionava na rua Barbosa Lima, no Centro da cidade. No escritório, os policiais civis apreenderam centenas de documentos entre cheques, notas promissórias, comprovantes de transações financeiras, além de dinheiro, centenas de joias, relógios e outros artigos. Também foram apreendidos sete máquinas fotográficas, vários notebooks e outros equipamentos eletrônicos.    Outros dois locais foram alvo da ação: a residência de um homem de 42, suspeito de chefiar o esquema, e uma concessionária de carros de luxo, também de propriedade do investigado. Nestes locais também foram apreendidos equipamentos de informática e outros objetos que supostamente eram oferecidos como brindes aos clientes.   A esposa do suspeito foi conduzida à delegacia para esclarecimento, já que o proprietário dos imóveis e representante da empresa não foi localizado. Ela foi liberada após prestar informações. 

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