Em balanço divulgado nesta quinta-feira (28), a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou que 71% das escolas municipais estão sendo afetadas pela greve dos servidores públicos. Em 125 unidades (66%) houve paralisação parcial e em outras nove os alunos ficaram sem aulas nesta quinta. Em 54 instituições (29%) o funcionamento foi normal. Ainda segundo a PBH, 62% das Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis) foram afetadas pelo movimento grevista, sendo 46 parcialmente e quatro com paralisação total. Já na área da saúde, nenhuma das unidades deixou de funcionar nesta quinta e apenas 20,4% dos funcionários não trabalharam. Eles respeitam uma liminar da Justiça que determinou uma escala mínima de 70% dos servidores trabalhando para garantir atendimento aos pacientes em todas as especialidades e unidades de saúde da capital mineira. A greve do funcionalismo teve início no dia 7 de maio e, em assembleia realizada na manhã desta quinta, os servidores decidiram manter o movimento. Eles reivindicam reajuste salarial de 15%; aumento do vale-alimentação para R$ 28; realização de concurso público; fim da terceirização de serviços na prefeitura; entre outros pontos. Ao todo, são 15 reivindicações entregues à PBH no dia 19 de março, data de lançamento da campanha salarial dos trabalhadores. Na última segunda-feira (26), a PBH ofereceu reajuste salarial de 7% dividido em duas etapas, sendo 3,5% incorporados a partir da folha de pagamento de julho e mais 3,5%, a partir da de novembro. Além disso, a proposta prevê um acréscimo de 8,82% ao vale-refeição/vale-alimentação a partir de novembro, o que corresponde a um aumento de R$ 1,50 no valor diário, subindo de R$ 17 para R$ 18,50 e um abono aos servidores, em dezembro, em quatro faixas de acordo com a remuneração e beneficiando os que ganham menos. Entretanto, a proposta foi rejeitada pela categoria.