(PCMG/Divulgação)
O desacerto sobre o pagamento de um programa sexual é o motivo mais provável para o assassinato da travesti conhecida como Gaúcha, morta no dia 31 de dezembro do ano passado, às margens da BR-040, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte, segundo a Polícia Civil de Minas (PCMG). Um homem de 19 anos foi preso pelo crime.
De acordo com a PCMG, o homem teria seguido com a travesti – cujo nome de batismo é João Elustondo Neto, natural do Rio Grande do Sul – até um motel, mas, antes de ir embora, teria se negado a pagar o valor de R$ 150 pelo programa. Os dois teriam discutido e o suspeito teria entregue R$ 50 à vítima afirmando que voltaria mais tarde com o restante do dinheiro. Ainda de acordo com a investigação, "Gaúcha" teria furtado um celular e o cartão de crédito do suspeito como forma de pagamento.
Cerca de duas horas depois, ele teria retornado ao ponto onde teria encontrado com "Gaúcha", na Via Expressa, sob o pretexto de realizar o restante do pagamento e fazer outro programa sexual.
Sem desconfiar, a vítima entrou no carro do suspeito, onde foi morta com cinco disparos de arma de fogo. Após o crime, o homicida deixou o corpo da travesti, sem documentos, às margens da BR 040, no bairro Morada Nova.
De acordo com a PCMG, o suspeito negou o crime, alegando que teria ido ao motel com a vítima apenas para consumir drogas. Ele foi preso em flagrante no dia 25 de fevereiro deste ano por porte ilegal de arma de fogo em Betim. Na ocasião, as investigações sobre a morte de "Gaúcha" ainda estavam em andamento. No último dia 11 de julho, a Polícia Civil cumpriu mandado de prisão preventiva do suspeito pelo homicídio qualificado da travesti.
Fonte: Polícia Civil