Hospital do Barreiro tem mais 80 leitos ativados, somando 437 em condições de atendimento

Tatiana Lagôa
portal@hojeemdia.com.br
11/12/2017 às 13:01.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:10
 (Pedro Gontijo/Hoje em Dia)

(Pedro Gontijo/Hoje em Dia)

O Hospital Metropolitano Doutor Célio de Castro, no Barreiro, está prestes a funcionar em plena capacidade. Nesta segunda-feira (11), 80 leitos foram ativados, somando 437 em condições de atendimento. Até o fim de dezembro, os 23 que faltam deverão ser liberados completando 460.

Em visita técnica guiada, ocorrida na manhã de hoje, a diretora-executiva do hospital, Maria do Carmo, explicou que toda a estrutura já está em condições de ser utililizada. A liberação ocorre aos poucos por questões de segurança. Dos 23 leitos que ainda restam entrar em funcionamento, 20 são de CTI.

Com a plena capacidade, o hospital poderá fazer por mês 2 mil internações, sendo 1 mil cirúrgicas, além de 3,4 mil consultas de pré e pós operatório e 20 mil exames.

Atualmente, são feitos 1.300 atendimentos pré e pós operatórios. São incluídos nesses números cirurgias geral e nas áreas de proctologia, urologia e ortopedia. Agora em dezembro, passará a ser feita também a cirurgia vascular.

O hospital é referência pela estrutura para exames de média e alta complexidades, como biopsia guiada por imagem, colonoscopia, endoscopia, dentre outros. Mas a CTI não será do tipo "portas abertas". Ou seja, a estrutura priorizará pacientes que passaram antes por UPAs ou outros hospitais de Belo Horizonte como explica Maria do Carmo: “A Secretaria Municipal de Saúde sentia falta de um hospital de referência como o do Barreiro, principalmente pela maior capacidade de um hospital dessa natureza atender casos mais complexos. Então o paciente em situação de urgência que está em uma das nove UPAS de Belo Horizonte ou em um dos sete hospitais com Pronto Socorro ou em hospitais em outros municípios têm seus pedidos de transferência feitos pela unidade de origem à Central de Internação de Belo Horizonte que faz uma classificação do risco do paciente de acordo com a gravidade. Identificando que a gravidade é maior e que precisa de retarguarda maior como o hospital do Barreiro é para cá encaminhado”.

Segundo a diretora assistencial do hospital, Iara Ribeiro, apenas em outubro, a utilização dos quartos no Barreiro já foi capaz de reduzir em 37% o número de pacientes que aguardam mais de 72 horas nas UPAs para serem encaminhados a hospitais, já que as unidades não têm leitos de internação. Para ela, quando o hospital estiver em plena capacidade, a diminuição será ainda mais signficativa mas não há estimativas do impacto real.

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