(LEONARDO MORAIS)
IPANEMA – Prestes a completar cem anos, Ipanema, no Vale do Rio Doce, bateu o próprio recorde e produziu o maior queijo minas padrão do Brasil. A peça, com 1.480 quilos, 62 centímetros de altura e 1,75 metro de diâmetro, foi auditada neste sábado (23) pelo Rank Brasil, o livro dos recordes brasileiro. Ela é 175 quilos mais pesada que o “queijão” feito no ano passado por técnicos da Cooperativa Agropecuária de Ipanema (Capil), com 1.305 quilos.
O queijo gigante “desfilou” em carro aberto pelas principais ruas da cidade. Depois, foi cortado e distribuído para os 18 mil habitantes do município, que se espremeram na praça central.
Para fabricar o laticínio, foram gastos 13.700 litros de leite e 145 quilos de sal, entre outros ingredientes. “Levamos um dia para produzir a peça, que ficou em maturação por mais nove”, disse o gerente de produção da Capil, Ricardo Santana Paes. Um queijo normal pesa, em média, um quilo, e consome cerca de 8,6 litros de leite.
A técnica para fazer o queijo é a mesma, mas o tempo de maturação foi reduzido. “Como a peça ocupa muito espaço, isso poderia comprometer até a produção da empresa”, afirmou Paes. Segundo ele, a maior dificuldade foi transportar o produto. “É muito pesado”.
O “queijão”é principal atração da 3ª Festa do Queijo, que começou na sexta- feira e terminou neste sábado. Paralelamente ao evento, produtores da região se reuniram em Ipanema para discutir novas técnicas de melhoramento da produção leiteira.