Julgamento de acusado de matar jornalista Rodrigo Neto é marcado para junho

Hoje em Dia
24/03/2015 às 20:02.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:22

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) agendou para 19 de junho deste ano o julgamento de Alessandro Neves Augusto, o “Pitote”, acusado de assassinar o jornalista Rodrigo Neto de Faria e o fotógrafo Walgney Carvalho, como queima arquivo, em março e abril de 2013, em Ipatinga, no Vale do Aço.   A data foi marcada nesta segunda-feira (23), pelo juiz da 2ª Vara Criminal da Comarca de Ipatinga, Antônio Augusto Calaes de Oliveira. O júri popular será realizado no Fórum Valéria Vieira Alves, no próprio município. O caso deverá ter um esquema especial de segurança.   “Pitote” é acusado de ser o autor dos disparos contra Rodrigo Neto e o Walgney Carvalho. O réu está detido na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.   Em 28 de março de 2014, o policial civil Lúcio Lírio Leal foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado pela participação no assassinato do jornalista Rodrigo Neto.    Um outro inquérito investiga os mandantes dos crimes, a motivação e quem pilotava a motocicleta que levava Pitote.   Execução   O jornalista Rodrigo Neto foi executado a tiros quando estava em um bar do bairro Canaã, em Ipatinga, no Vale do Aço, em março de 2013. O repórter era especializado na cobertura de notícias policiais e durante sua carreira denunciou diversos crimes, inclusive envolvendo policiais militares e civis como autores.   Segundo a Polícia Militar, ele saía de um churrasquinho na avenida Selim José de Sales, quando dois homens chegaram em uma motocicleta escura e atiraram em sua direção. A vítima chegou a ser socorrida com vida, mas morreu a caminho do Hospital Márcio Cunha.    Um outro homem, que estava com o Rodrigo Neto quando ele foi alvejado, também foi atingido mas conseguiu escapar. O itinerário de fuga teria sido traçado pelo investigador, que passou pelo local, minutos antes, viu o jornalista e o companheiro e avisou o comparsa de sua presença e posição. A motivação do crime, ainda de acordo com o MP, foram denúncias feitas por Rodrigo em emissora de rádio, contra crimes que ficaram impunes no Vale do Aço.

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