Justiça nega recurso que pedia nova redução de pena para goleiro Bruno

Da Redação
portal@hojemdia.com.br
26/10/2017 às 09:06.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:24

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou o pedido da defesa do goleiro Bruno Fernandes para nova redução de pena do atleta, que foi condenado em 2013 a 22 anos e nove meses de prisão por arquitetar a morte da modelo Eliza Samudio.

No recurso, o advogado do antigo jogador de futebol alegou que houve omissão no julgamento que extinguiu a pena de 2 anos referente a ocultação de cadáver. Por isso, ele entrou com embargo de declaração no órgão na tentativa de reduzir ainda mais a sentença final. A intenção da defesa, com o argumento de que houve omissões no acórdão anterior, era diminuir em 18 meses a sentença.

Os desembargadores do 4ª Câmara Criminal analisaram o documento na quarta-feira (25) e, por unanimidade, rejeitaram o pedido. Com isso, a pena de Bruno foi mantida em 20 anos e nove meses.

O julgamento que reduziu a pena do goleiro aconteceu no dia 27 de setembro deste ano. Na época, a Justiça reconheceu que houve prescrição da pena de ocultação de cadáver por causa da demora em julgar o recurso em relação a esse crime. 
 
Bruno foi condenado em primeira instância, em 2013, pelo homicídio triplamente qualificado da ex-namorada, ocultação do cadáver e sequestro e cárcere privado do filho deles. 

O goleiro já cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado. Ele chegou a ficar dois meses em liberdade, por causa de uma liminar, entre fevereiro e abril deste ano. Durante o período de liberdade, atuou pelo Boa Esporte, de Varginha, que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro de futebol. 

Agora os advogados do atleta tentam mudança do regime fechado para o semi-aberto.

O caso

Eliza Samudio desapareceu em 2010 e o corpo dela nunca foi achado. Ela tinha 25 anos na época e era mãe do filho recém-nascido do goleiro. Na ocasião, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade. Em 2013, Bruno foi condenado a 22 anos e três meses pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio, pela ocultação do cadáver e também pelo sequestro do filho.

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