Um dos líderes do bloco Me Beija que Eu Sou Pagodeiro recebeu e-mails com ameaças referentes à realização dos ensaios no bairro Gutierrez, região Oeste da capital, onde também acontece o desfile de Carnaval. "Não queira arrumar problemas com quem é muito superior a você em influência e justiça" é uma das frases de um e-mail recebido pelo músico Matheus Brant, que não registrou Boletim de Ocorrência, mas divulgou a ameaça aos amigos. Rapidamente, o material viralizou nas redes sociais.  

A questão seria o grande volume de pessoas que se aglomeraram no bairro Gutierrez durante e depois do ensaio do bloco, que está arrecadando fundos para o desfile marcado para o dia 19 de fevereiro, com previsão de arrastar um público de 10 mil a 15 mil foliões pelas ruas do Gutierrez. "Todo ano recebemos reclamações referentes à dispersão do bloco. Depois que terminamos de tocar, chegam pessoas com carro de som e ficam na praça Leonardo Gutierrez. É um tipo de aglomeração que todas as esferas do poder público têm consciência", afirma Matheus Brant. 

Segundo o músico, para evitar problemas, o bloco sempre procurou os órgãos públicos para informar sobre o trajeto e horários do bloco. Nesta terça (24), os organizadores do Me Beija que Eu Sou Pagodeiro têm uma reunião com a Belotur para conversar sobre o Carnaval.

Por meio da página do Facebook, o bloco se manifestou sobre o ocorrido do domingo (22):  

Veja o e-mail que Matheus Brant teria recebido:Reprodução

Compartilhar