(Reprodução / Facebook)
O laudo de necropsia da menina Ana Clara Pereira Gonçalves, de 5 anos, aponta que a criança foi morta por asfixia mecânica e obstrução de vias artérias. O documento foi divulgado pela Polícia Civil nesta segunda-feira (21). Segundo a corporação, a vítima foi enterrada viva pelo padrasto, em Carmo da Mata, na região do Centro-Oeste de Minas. Ainda de acordo com a perícia, foi encontrado no pulmão da menina terra, o que comprovaria que ela respirava quando foi enterrada. A assessoria da corporação informou que o delegado responsável pelo caso, Douglas Camarano Castro, está em fase final de conclusão de inquérito e pedirá a prisão temporária do padrasto seja convertida em preventiva, pelo homicídio qualificado.
A família de Ana Clara registrou o desaparecimento da criança no 12 de novembro, quando estava em companhia do padrasto Alex Júnior Alexandre, de 27 anos. No dia da denúncia do sumiço ele foi preso, ao apresentar documentos falsos. Na última sexta-feira (18), o Alex Júnior levou os policiais até o local conhecido como "Matinha de São Bento", onde estava enterrado o corpo da criança.
Em depoimento, a padrasto teria afirmado que a morte da criança havia sido acidental. No dia de seu desaparecimento, Ana Clara estava em casa com a mãe, o padrasto e o irmão mais novo. A mãe dela, Marciana Pereira da Cruz, de 23, disse aos policiais que a filha estava na sala assistindo à televisão e perguntou se poderia ir à casa de uma amiguinha para brincar.
Na delegacia, o padrasto apresentou Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa e, por isso, foi preso em flagrante.