(Lucas Prates)
Em apenas três dias, o lixômetro instalado na Praça 7 atingiu cerca de dez toneladas, segundo a equipe de operação da Superintendência de Limpeza Urbana da Prefeitura de Belo Horizonte, que realizou a última medição por volta de 21h30, quando as lixeiras foram retiradas do local.
No início da tarde desta quarta-feira (13), a medição já apontava nove toneladas. Os quatro recipientes foram instalados no local na última segunda-feira (11).
As lixeiras foram confeccionadas em policarbonato cristal, cada uma medindo dois metros quadrados, que receberam apenas os resíduos de varrição recolhidos pelos garis.
Segundo a PBH, o objetivo é alertar a população sobre o volume de lixo que todos os dias vai parar no chão de ruas e avenidas da capital, sujando a cidade e aumentando os riscos de doenças e alagamentos.
Mais lixo
Segundo a SLU, em 2011, foram necessários sete de dias para que o lixômetro acumulasse 10 toneladas de resíduos da Praça Sete.
Atualmente, em apenas um dia, são recolhidas cerca de três toneladas no local. Ainda conforme a SLU, há doi anos, a média diária era de até duas toneladas por dia.
As possíveis causas do aumento do lixo são: um número maior de pessoas circulando no local, principalmente em busca de emprego; o número alto de manifestações na praça e outros grupos que se reúnem no local; os vendedores de marmitex que facilitaram a oferta de quentinhas na região; os vendedores de alimentos e lanches rápidos em mais embalagens (copos, caixinhas de papelão com sanduíches e batatas fritas); e propaganda realizada por meio de panfletos.
Somente na região Centro-Sul da capital, são coletados diariamente, em média, cerca de 1.500 panfletos, que vão parar no chão e nas bocas de lobo. Para varrer os quatro quarteirões da praça, são gastos cerca de R$ 80 mil, por mês.