O pedreiro que morreu na última quarta-feira (12) em Pará de Minas, supostamente ao seguir passos do jogo Baleia Azul, tinha ao menos três planos para o futuro, mas não chegou a realizá-los.
Ele planejava tirar carteira de habilitação, e já havia feito matrícula em uma autoescola. Além disso, havia organizado um acampamento neste feriado de Semana Santa, e também já arrecadava recursos junto a familiares para a realização do aniversário da filha, que hoje tem pouco mais de um mês de idade.
As revelações são da mãe dele, Maria de Fátima Santos, que deu entrevista à rádio Itatiaia nesta sexta-feira (14). Ela afirma que só ficou sabendo no último domingo que o filho estava participando do jogo e pediu para que ele saísse.
"Se soubesse antes, teria procurado ajuda. Como mãe, eu tenho três filhos. Eu ia (sic) de unhas e dentes em quem fosse preciso para não ver meu filho nessa situação”, lamentou.
De acordo com a Maria de Fátima, um policial confirmou à irmã do rapaz morto que no celular dele havia uma mensagem de despedida, enviada ao grupo do jogo Baleia Azul. “Perdi meu filho para um jogo, e não quero que nenhuma mãe passe por isso”, revelou.
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