Médica que mandou cortar pênis do ex-noivo deixa cadeia usando tornozeleira

Hoje em Dia
26/03/2015 às 09:06.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:23
 (Facebook/Reprodução)

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A médica Myriam Priscilla Rezende de Castro, condenada por mandar cortar o pênis o ex-noivo, deixou o Centro de Referência da Gestante Privada de Liberdade para cumprir prisão domiciliar. Conforme a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), desde a última quinta-feira (19) ela está em casa sendo monitorada por tornozeleira.   Myriam estava detida na unidade prisional, em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, desde o dia 12, quando deixou a Maternidade Octaviano Neves, no bairro Santa Efigênia, região Leste da capital, onde estava internada após dar à luz a gêmeos. Os filhos dela, por serem prematuros e precisarem de cuidados especiais, continuam internados no hospital.    O parto ocorreu no último dia 4 deste mês. Por não informar que estava internada na maternidade, ela foi considerada foragida pela Justiça, depois que deixou o Complexo Penitenciário Estevão Pinto, no bairro Horto, região Leste de BH, em 28 de janeiro, e não retornou à unidade prisional. A médica somente foi encontrada em 21 de fevereiro, na Maternidade Octaviano Neves.   Crime   A médica Myriam Priscilla de Rezende Castro foi presa em abril de 2014, após ser capturada pela Polícia Civil de Minas, na cidade de Pirassununga, interior de São Paulo. Ela foi condenada por mandar cortar o membro do ex-noivo por não aceitar o fim do relacionamento, três dias antes do casamento. Ela teria contratado dois homens para fazer o serviço. Pelo crime, Myriam foi condenada a cumprir pena de seis anos de prisão. No entanto, ela fugiu logo após a sentença.     O crime ocorreu em Juiz de Fora, região da Zona da Mata, em 2002. Wendel José de Souza havia rompido o noivado com a mulher. Revoltada, a médica contou com a ajuda do pai, Walter Ferreira de Castro, atualmente com 76 anos, para contratar dois homens para mutilar o ex-noivo.   Antes de sofrer a agressão, Wendel recebeu ameaças por parte de Myriam, avisando que ele não escaparia ileso do caso. A vítima chegou a ter a casa e o carro incendiados pela acusada. Integrante de uma família rica e de renome social em Juiz de Fora, Myriam deu prosseguimento ao plano de vingança, contratando os homens para executar a mutilação.

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