Macarrão ganha o direito de cumprir pena em regime semi-aberto

Da redação
horizontes@hojeemdia.com.br
31/05/2016 às 15:21.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:41
 (Eugênio Moraes)

(Eugênio Moraes)

Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, ganhou o direito de, a partir desta quarta-feira (1º), cumprir o restante de seus 15 anos de pena em regime semi-aberto. Ele é um dos condenados pela morte de Eliza Samúdio, juntamente com o ex-goleiro Bruno. Além disso, a ele foram concedidos os benefícios da saída temporária e do  trabalho externo.

A decisão é do juiz Ronan de Oliveira Rocha, atuando como substituto na Vara de Execuções Criminais de Contagem. Os benefícios foram concedidos no dia 24 de maio.

O réu obteve a remição de 425 dias da pena após trabalhar 1134 dias e concluir 570h de estudo entre outubro de 2011 e setembro de 2015.

Pela remição, o sentenciado já havia cumprido a questão objetiva da progressão em outubro do ano passado, mas, para ter a concessão, seria necessária a avaliação da questão subjetiva. Nesta etapa, uma comissão técnica de classificação faz um estudo sobre o comportamento do réu e um laudo de evolução do PIR (Programa de Individualização e Ressocialização).

Essa comissão é formada por psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais e de segurança. Como não houve contraindicações à ressocialização do réu durante esse estudo, o magistrado concedeu a progressão de regime.

Relembre

O goleiro Bruno Fernandes foi condenado no dia 8 de março de 2013 a 22 anos e três meses pelo homicídio e ocultação de cadáver de sua ex-amante Eliza Samudio e pelo sequestro e cárcere privado de seu filho, o "Bruninho".

Os crimes aconteceram em junho de 2010 e o atleta foi apontado como o mandante.

Além dele, outros réus envolvidos no crime foram julgados. O ex-braço direito de Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão, o "Macarrão", foi condenado a 15 anos prisão por homicídio, sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio. Já da acusação de ocultação de cadáver o réu foi absolvido.

Já a ex-namorada do goleiro, Fernanda Gomes de Souza foi condenada a cinco anos de prisão em regime aberto pelo crime de sequestro e cárcere privado de Eliza, enquanto a ex-mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues, foi absolvida das acusações de sequestro de "Bruninho".

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", foi condenado por homicídio e ocultação de cadáver. Além dele, também foram julgados o caseiro Elenilson Vitor da Silva e o motorista do atleta na época, Wemerson Marques de Souza, o “Coxinha”.

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