Mais nove ônibus foram queimados no Sul de Minas e no Triângulo nesta terça

Janio Fonseca
jfonseca@hojeemdia.com.br
05/06/2018 às 08:35.
Atualizado em 03/11/2021 às 03:25
 (Corpo de Bombeiros/Divulgação)

(Corpo de Bombeiros/Divulgação)

Mais nove ônibus foram queimados entre a noite de segunda (4) e a madrugada desta terça-feira (5), no Sul de Minas e no Triângulo. Uma viatura da Secretaria de Administração Prisional (Seap) também foi queimada. É o segundo dia consecutivo de ataques a veículos no Estado. A suspeita é de atos coordenados por facções criminosas e o PCC. Por enquanto, não há registro de feridos.

A cidade com maior número de veículos incendiados no ataque da noite passada foi Tupaciguara, no Triângulo Mineiro, onde três ônibus foram incendiados. Ainda no Triângulo, foram registrados um incêndio em Uberaba e um em Uberlândia.

No Sul, as cidades que tiveram coletivos queimados foram Itajubá, com dois veículos, e Passos, com mais dois. O incêndio de viatura ocorreu em Varginha, por volta das 23h desta segunda.

De acordo com informações repassadas nesta segunda-feira pela Polícia Militar, 24 ataques tinham sido registrados até então em 17 cidades de Minas a partir de domingo (3) - a maioria no Sul e no Triângulo Mineiro. Três incêndios foram em ônibus da capital e Região Metropolitana.

Além de veículos, os criminosos colocaram fogo em parte do Plenário da Câmara Municipal de Passos. Até a publicação desta matéria, cerca de 40 pessoas haviam sido detidas nos dois dias de ataques, segundo a Polícia Militar.

Em nota conjunta divulgada na noite desta segunda-feira, as secretarias de Segurança Pública, Administração Prisional, PM, Polícia Civil e Bombeiros afirmam que o Estado "está empenhado na resolução e no esclarecimento das motivações que levaram à queima de ônibus e outros eventos de segurança desde o último domingo (3), em diferentes cidades mineiras".

"Por determinação do Governador Fernando Pimentel, todas as forças de segurança trabalham de forma integrada e com prioridade na questão, na busca de resultados e punição de responsáveis", diz o texto. A nota ainda informa que "a Polícia Federal e o Gabinete Militar do Governador também foram envolvidos neste esforço de resolução dos eventos."

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