Menino chora ao receber aparelho auditivo e emociona a internet; veja o vídeo

Rosiane Cunha
rmcunha@hojeemdia.com.br
27/03/2018 às 19:05.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:03
 (Arquivo Pessoal)

(Arquivo Pessoal)

Luiz Gustavo tem apenas 8 anos e só começou a ouvir aos 3, depois de fazer uma cirurgia em um dos ouvidos e ganhar um aperelho do SUS. Porém, no mês passado, o garoto que mora em Bueno Brandão, no Sul de Minas, ficou sem se comunicar com a família e os amigos porque o aparelho auditivo parou de funcionar. 

Segundo o pai, Juliano Martins, o governo forneceu o aparelho mas não paga a manutenção. A família não tinha como bancar o conserto, que ficava em R$ 7.180,00. A empresa até ofereceu para parcelar no cartão, mas ele não tinha limite. 

O auxiliar de escritório se desesperou com a tristeza do filho. Foi então que os vizinhos tiveram a ideia de fazer uma rifa para ajudar. O avó do menino, seu Sebastião, deu um boi para a rifa e toda a cidade colaborou.

No dia 19 deste mês, Luiz Gustavo voltou a fazer tudo o que gosta e o momento da entrega do aparelho auditivo foi registrado num vídeo feito pelo pai e compartilhado em sua página no Facebook. Uma forma de mostrar para todo mundo o resultado da rifa. 

No momento da entrega, estavam presentes, além do pai, a irmã de Luiz Gustavo, a mãe e um amigo da família. No primeiro momento o aparelho não funcionou por causa da bateria, mas o pai solucionou o problema rapidinho para a felicidade do garoto. A reação dele é emocionante.

Veja vídeo:


 

Luta da família

Luiz Gustavo nasceu com o problema de audição, mas os pais só começaram a perceber quando ele tinha um ano. Isso, porque, a irmã Júlia, que tem pouca diferença de idade, reagia aos estímulos e Luiz Gustavo não. Foi quando o casal suspeitou que havia algo errado. 

Começou então uma peregrinação por vários médicos que não conseguiam diagnosticar a surdez. Mas a família não desistiu e procurou um médico em São Paulo. Um especialista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) detectou que o menino não ouvia praticamente nada e precisava fazer a cirurgia e usar um aparelho. 

Até hoje, o Luiz faz o acompanhamento com fonoaudiólogas, duas vezes por semana. Uma das profissionais também é da UNICAMP e a mãe Athais viaja toda semana com ele.

O garoto pratica esportes, estuda e brinca como qualquer criança da idade dele. Mesmo agradecido, o pai sonha com uma cirurgia bilateral, para que ele escute com os dois ouvidos.

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