Menor que desapareceu após calourada é encontrado morto dentro de uma vala em Viçosa

Thais Oliveira - Hoje em Dia
09/03/2015 às 19:09.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:17
 (Facebook/Reprodução)

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Foi encontrado morto, nesta segunda-feira (9), o adolescente que desapareceu após participar de uma festa da república Qkické, em Viçosa, na Zona da Mata mineira. O corpo de Gabriel Oliveira Maciel, de 17 anos, foi achado em estado de decomposição, em uma vala, sem roupas, em uma região conhecida como Fundão, na mesma cidade.    Ele saiu de casa, em Ponte Nova, na sexta-feira (6), para ir a uma calourada em um sítio. No local, Gabriel se encontraria com amigos e com uma garota, que seriam alunos da Universidade Federal de Viçosa (UFV).   De acordo com a assessoria da Polícia Civil (PC), não é possível saber a causa da morte, pois ainda serão feitos os exames de necropsia.    Relembre o caso   O delegado Bruno Mazini, responsável por investigar o caso, informou que Gabriel teria sido visto vivo pela última vez andando sozinho pela rodovia que liga as cidades de São José Triunfo e Viçosa, por volta das 3h30 de sábado (7).   Já a PM informou que uma mensagem de voz enviada para uma garota, apontada como a namorada de Gabriel, por volta das 6h de sábado (7), teria sido o último contato feito pelo rapaz. Na mensagem, Gabriel diz “dá para a gente ir de carro” e outro homem responde “boto fé”.     O Conselho Tutelar esteve na casa da suposta namorada da vítima. Para o órgão, ela teria dito que Gabriel fez uso de bebidas alcoólicas e de drogas. Ela disse ainda que saiu da festa na companhia de amigas e que perdeu totalmente o contato com Gabriel posteriormente.    Segundo um dos membros da república Qkické, Lucas Marilton, somente maiores de 18 anos tiveram permissão para participar da festa. “Provavelmente, ele usou documento falso para entrar, porque tínhamos seguranças na portaria do sítio, além de duas viaturas da PM monitorando a festa”, afirmou.    Em conversa com a PM, a suposta namorada de Gabriel, confirmou que ele usou uma identidade falsificada em nome de outro rapaz. Segundo os militares, em contato com esse homem, ele relatou que perdeu a identidade e não sabia que a mesma estava com o adolescente.   Em nota, a UFV, disse que, embora as calouradas sejam organizadas por estudantes da universidade, a instituição não se responsabiliza pela realização delas. "Qualquer fato ocorrido durante esses eventos, que não acontecem no campus universitário, é de responsabilidade de seus organizadores", diz a nota.

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